Uma primigesta de 35 anos de idade, com 26 semanas de...

Para responder adequadamente a esta questão, é necessário compreender o tema central: diabetes gestacional. O teste oral de tolerância à glicose é um exame utilizado para diagnosticar essa condição em gestantes. Os valores de glicose no sangue em diferentes momentos após a ingestão de glicose são comparados a parâmetros de referência para determinar a presença ou ausência do diabetes gestacional.

A alternativa correta é a B - Deve‐se seguir com a rotina pré‐natal normal.

Justificativa:

A interpretação dos resultados do teste oral de tolerância à glicose é feita com base em valores definidos para o diagnóstico de diabetes gestacional. De acordo com diretrizes comuns, o diagnóstico de diabetes gestacional pode ser feito se, durante o teste, qualquer um dos seguintes valores for atingido ou excedido:

• Jejum: ≥ 92 mg/dl
• 1 hora: ≥ 180 mg/dl
• 2 horas: ≥ 153 mg/dl

No caso apresentado, os valores são:

• Jejum: 80 mg/dl
• 1 hora: 170 mg/dl
• 2 horas: 148 mg/dl

Como os valores estão abaixo dos parâmetros para diagnóstico de diabetes gestacional, a paciente não possui a condição e, portanto, deve seguir com a rotina pré-natal normal.

Examinando as alternativas incorretas:

A - O exame está alterado e deve ser solicitada a curva glicêmica com 100 mg de glicose.
Esta alternativa é incorreta, pois os resultados não indicam a necessidade de um exame adicional com 100 mg de glicose. Os resultados estão dentro da normalidade.

C - Recomendam‐se a internação imediata para cálculo de consumo calórico dietético e a realização de dextros pós‐refeições.
Esta alternativa não é adequada, pois não há evidência de descontrole glicêmico que justifique internação.

D - Deve‐se encaminhar a paciente ao nutricionista e reavaliá‐la em duas semanas.
Embora a nutrição seja importante, não há indicação de necessidade de intervenção imediata ou reavaliação nesse curto intervalo.

E - Recomendam‐se a internação imediata para cálculo de consumo calórico dietético e a realização de dextros pré e pós‐refeições.
Esta alternativa também não é apropriada, pois o controle glicêmico da paciente está adequado para o seguimento pré-natal normal.

Conclusão: A paciente apresenta valores de glicose dentro do esperado para sua idade gestacional, e não há necessidade de intervenções adicionais. Assim, a melhor conduta é seguir com a rotina pré-natal normal.

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A questão apresenta uma primigesta de 35 anos de idade, com 26 semanas de gestação, que realizou o teste oral de tolerância à glicose com 75g de glicose. Os resultados foram: jejum 80 mg/dl; 1h 170 mg/dl; e 2h 148 mg/dl. Com esses resultados, a alternativa correta é seguir com a rotina pré-natal normal, ou seja, a alternativa B. Esse teste é utilizado para avaliar a presença de diabetes gestacional, que é caracterizada por hiperglicemia durante a gestação. Nesse caso, a paciente apresentou valores acima do normal na segunda hora do teste, mas não em outras medições. Portanto, não há indicação para internação imediata ou para a realização da curva glicêmica com 100 mg de glicose. É importante que a paciente continue a rotina pré-natal normal e receba acompanhamento médico adequado para controlar a glicemia durante a gestação.