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Q1718838 Saúde Pública
A execução das ações, das atividades e das estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, estende-se para outras doenças de transmissão vetorial. Assim, tais doenças subdividem-se em três grupos, e um deles são compostos pelas zoonoses de relevância regional ou local tais como:
Alternativas

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Tema central da questão: A questão aborda o tema das zoonoses, que são doenças transmissíveis de animais para humanos, e suas classificações em grupos de relevância para a saúde pública regional ou local. Para interpretar corretamente a questão, é essencial ter conhecimento sobre as zoonoses comuns em diferentes regiões do Brasil e sobre a vigilância e controle dessas doenças.

Alternativa correta: A - Toxoplasmose, Ancilostomíase e Toxocaríase.

Justificativa: As doenças mencionadas na alternativa A são zoonoses que possuem relevância em determinadas regiões ou locais específicos. Toxoplasmose é uma infecção causada por um parasita encontrado em animais, como gatos, e é de grande preocupação em áreas urbanas. Ancilostomíase e Toxocaríase são infecções causadas por parasitas que também têm impacto conforme a distribuição ambiental e social.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

B - Peste, Leptospirose e Febre Maculosa Brasileira: Estas doenças são consideradas zoonoses de relevância nacional, não apenas regional ou local, devido à sua distribuição geográfica e ao impacto na saúde pública em vários estados brasileiros.

C - Hantavirose, Doença de Chagas e Febre Amarela: Estas são doenças de grande importância para a saúde pública em nível nacional. A Febre Amarela, em especial, tem grande impacto em campanhas de vacinação e vigilância epidemiológica em diversas regiões do país.

D - Febre do Nilo Ocidental, Esporotricose e Febre de Chikungunya: A Febre do Nilo Ocidental é mais relevante em contextos internacionais, enquanto a Febre de Chikungunya tem um impacto mais abrangente em áreas tropicais. Esporotricose, embora seja uma infecção fúngica que afeta locais específicos, geralmente é considerada em contextos de saúde pública menos comuns.

E - Criptococose, Febre Amarela e Malária: Assim como mencionado anteriormente, a Febre Amarela e a Malária são doenças de grande relevância nacional. Criptococose, por sua vez, é uma infecção fúngica mais associada a contextos de imunossupressão e menos à transmissão vetorial direta.

Compreendendo essas distinções, fica evidente que a alternativa A é a que melhor se alinha com a descrição de zoonoses de relevância regional ou local.

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Hantavirose: Hantavírus, a transmissão da hantavirose se dá por meio de roedores

Ancilostomíase: Amarelão

Toxocaríase: é uma parasitose causada pelo parasita Toxocara sp., que pode habitar o intestino delgado de gatos e cachorros e chegar no organismo humano por meio do contato com fezes contaminadas por fezes de cães e gatos infectados, podendo resultar em dor abdominal, febre ou diminuição da visão, por exemplo.

Os Três grupos são:

1) Zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde

2) Zoonoses de relevância regional ou local

3) Zoonoses emergentes ou reemergentes.

As zoonoses de relevância regional ou local, ou seja, que apresentam incidência e prevalência numa determinada área do território brasileiro, mas de magnitude, transcendência, severidade, gravidade, vulnerabilidade e potencial de disseminação também somente em nível regional ou local, são: toxoplasmose, esporotricose, ancilostomíase, toxocaríase (larva migrans cutânea e visceral), histoplasmose, criptococose, complexo equinococose – hidatidose, entre outras.

GABARITO: ALTERNATIVA A

A execução das ações, das atividades e das estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, além de raiva e leishmanioses, estende-se para outras doenças de transmissão vetorial. Assim, tais doenças subdividem-se em três grupos, sendo: zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde (MS), zoonoses de relevância regional ou local e zoonoses emergentes ou reemergentes.

As zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde são: peste, leptospirose, febre maculosa brasileira, hantavirose, doença de Chagas, febre amarela, febre d e chikungunya e febre do Nilo Ocidental. Outras doenças de transmissão vetorial que acometem somente a espécie humana, como dengue e malária, também podem ser parte integrante das atribuições da área de vigilância de zoonoses.

As zoonoses de relevância regional ou local, ou seja, que apresentam incidência e prevalência numa determinada área do território brasileiro, mas de magnitude, transcendência, severidade, gravidade, vulnerabilidade e potencial de disseminação também somente em nível regional ou local, são: toxoplasmose, esporotricose, ancilostomíase, toxocaríase (larva migrans cutânea e visceral), histoplasmose, criptococose, complexo equinococose – hidatidose, entre outras.

As zoonoses emergentes ou reemergentes são, respectivamente, doenças novas (exóticas) e aquelas que reaparecem após período de declínio significativo ou com risco de aumento no futuro próximo, promovendo significativo impacto sobre o ser humano, devido à sua gravidade e à potencialidade de deixar sequelas e morte. Tais doenças podem ser incidentes ou prevalentes em outros países, e de alguma forma, envolvem uma ou mais espécies de animais no seu ciclo de transmissão, sendo introduzidas no Brasil por meio da entrada de pessoa(s), animal(is) ou de fômite(s) infectados.

DICA: TENHO OBSERVADO QUE MUITAS QUESTÕES PRA AGENTE DE ENDEMIAS SÃO RETIRADAS DESTE MANUAL https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_prevencao_controle_zoonoses.pdf

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