O paciente aguarda ser atendido para o início de seu tratam...
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A alternativa correta é: D - O menor calibre possível, prevenindo assim menor área acometida no caso de extravasamento.
Vamos entender por que essa é a resposta certa e por que as outras estão incorretas:
Tema da Questão: A questão aborda a escolha do calibre adequado do dispositivo intravascular em pacientes com fragilidade venosa, especialmente na administração de quimioterápicos antineoplásicos. Esse é um tema essencial na administração segura de medicamentos, pois o extravasamento de quimioterápicos pode causar danos significativos aos tecidos.
Justificativa da Alternativa Correta (D): Optar pelo menor calibre possível minimiza o impacto caso ocorra extravasamento, uma vez que reduz a extensão da área acometida ao redor do sítio de punção. Essa prática é importante em pacientes com vasos frágeis ou quando lidamos com substâncias potencialmente irritantes ou vesicantes, como quimioterápicos.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - O maior calibre possível: Escolher maior calibre para uma rede venosa frágil não é recomendado, pois pode aumentar o risco de trauma no vaso, levando a complicações como extravasamento e flebite.
B - Qualquer calibre, com punção em fossa antecubital: Embora a fossa antecubital possa ser usada para punção, a escolha do calibre não pode ser indiscriminada. A segurança do paciente e a integridade venosa são prioridades, principalmente com drogas agressivas.
C - Qualquer calibre, sem risco de comprometimento: Essa afirmação é incorreta, pois quimioterápicos têm riscos significativos de extravasamento, podendo danificar o tecido ao redor do local de infusão.
E - O calibre não importa: O tamanho do dispositivo é crucial e deve ser escolhido com cautela. Desconsiderar o calibre ignora as práticas seguras de administração de medicamentos intravenosos.
Em resumo, a escolha do calibre do dispositivo intravascular é uma decisão crítica para garantir a segurança e eficácia do tratamento quimioterápico, preservando ao máximo a integridade venosa e minimizando o risco de complicações.
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Os agentes quimioterápicos podem ser administrados no hospital, centro ambulatorial ou ambiente domiciliar pelas vias tópica, oral, intravenosa, intramuscular, subcutâneo, arterial, intracavitária e intratecal. A via de administração depende do tipo de agente; da dose necessária; e do tipo, localização e extensão do tumor que está sendo tratado.
As consequências do extravasamento variam desde o desconforto brando até a destruição tecidual grave.
Os agentes irritantes induzem as reações inflamatórias, mas comumente não provocam dano tecidual permanente.
Os vesicantes são aqueles agentes que, quando depositados no tecido subcutâneo (extravasamento), causam necrose tecidual e dano para os tendões, nervos e vasos sanguíneos subjacentes. O esfacelo e a ulceração do tecido progridem para a necrose tecidual e podem ser tão graves a ponto de haver necessidade de enxerto de pele. A extensão plena do dano tecidual pode levar várias semanas para ficar evidente.
Apenas médicos e enfermeiras especialmente treinados devem administrar os vesicantes. A cuidadosa seleção das veias periféricas, a punção venosa habilidosa e a cuidadosa administração dos medicamentos são essenciais.
As indicações do extravasamento durante a administração de agentes vesicantes incluem: Ausência do retorno sanguíneo a partir do cateter intravenoso (IV); Resistência ao fluxo do líquido IV; Queimação ou dor, edema ou rubor no local.
Quando se suspeita de extravasamento, a administração do medicamento é interrompida de imediato, e, dependendo do medicamento, é feita uma tentativa de aspirar qualquer medicamento remanescente a partir do sítio do extravasamento através da agulha existente.
A prevenção do extravasamento é essencial e fundamenta-se no cuidado de enfermagem vigilante. A quimioterapia vesicante nunca deve ser administrada nas veias periféricas envolvendo a mão ou o punho. A administração periférica é permitida apenas para as infusões de curta duração, e a instalação de um local de punção venosa deve ser na área do antebraço, usando um cateter de plástico macio. Para qualquer administração frequente ou prolongada dos vesicantes antineoplásicos, cateteres de Silastic atriais direitos, dispositivos de acesso venoso implantado ou cateteres centrais inseridos por via periférica (PICC) devem ser inseridos para promover a segurança durante a administração de medicamento e reduzir os problemas com o acesso ao sistema circulatório. Os cateteres de demora ou subcutâneos requerem cuidado de enfermagem vigilante. As complicações associadas a seu uso incluem a infecção e a trombose.
Sendo assim, devido a fragilidade do paciente, deve-se escolher o menor calibre possível, prevenindo assim menor área acometida no caso de extravasamento.
Fonte: Brunner
Intagram: @praticasintensiva
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