Em uma situação de Síndrome de Lise Tumoral (SLT), qual é o...
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A alternativa correta é a Alternativa B: Observar a função renal com controle de diurese rigoroso e observar os distúrbios hidroeletrolíticos.
A Síndrome de Lise Tumoral (SLT) é uma emergência oncológica que ocorre quando há rápida destruição de células cancerígenas, liberando seu conteúdo intracelular na corrente sanguínea. Isso pode levar a distúrbios metabólicos graves, como hiperuricemia, hiperpotassemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia, que podem resultar em complicações renais e cardíacas.
Justificando a alternativa correta:
Alternativa B: A observação da função renal com controle rigoroso de diurese e o monitoramento dos distúrbios hidroeletrolíticos são fundamentais na SLT. A rápida destruição celular pode causar acúmulo de substâncias que sobrecarregam os rins, levando à insuficiência renal. O monitoramento eletrolítico é essencial para detectar e corrigir rapidamente quaisquer desequilíbrios, prevenindo complicações.
Analisando as alternativas incorretas:
Alternativa A: Manter o paciente em monitorização cardíaca contínua devido à compressão tumoral não é o foco principal na SLT. Embora alterações eletrolíticas possam afetar o coração, a compressão tumoral não é o mecanismo envolvido na SLT.
Alternativa C: Observar a regressão da massa tumoral não é uma prioridade em SLT. O foco principal é a gestão dos distúrbios metabólicos, não a observação direta do tumor.
Alternativa D: Manter isolamento protetor devido ao risco de infecções não é prioritário na SLT. Embora infecções possam ocorrer em pacientes oncológicos, o principal problema na SLT é o desequilíbrio eletrolítico, não a imunossupressão.
Alternativa E: Manter material de intubação preparado devido a um suposto risco de edema de glote não está diretamente relacionado à SLT. O edema de glote não é uma complicação típica da síndrome.
Na prática clínica, a equipe de enfermagem deve estar atenta às alterações nos níveis de eletrólitos sanguíneos e acompanhar de perto a função renal do paciente para evitar complicações graves.
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A síndrome de lise tumoral é caracterizada pela destruição maciça de células malignas e conseqüente liberação do seu conteúdo no espaço extracelular. Embora possa ocorrer de modo espontâneo, a síndrome de lise tumoral aparece em geral, logo após o início do tratamento com agentes quimioterápicos citotóxicos. Uma vez liberados, estes metabólitos podem subjugar os mecanismos homeostáticos resultando em hiperuricemia, hipercalemia, hiperfosfatemia, e
hipocalcemia. Estas alterações biológicas podem levar à ocorrência de diversas manifestações clínicas, incluindo lesão renal aguda, convulsões e morte súbita, que podem requerer cuidados intensivos.
Na assistência de enfermagem para um paciente com Síndrome de Lise Tumoral (SLT), o principal raciocínio clínico é:
B - Observar a função renal com controle de diurese rigoroso e observar os distúrbios hidroeletrolíticos.
- A Síndrome de Lise Tumoral ocorre quando células tumorais se destroem rapidamente, liberando grandes quantidades de produtos intracelulares na corrente sanguínea, o que pode causar:
- Distúrbios hidroeletrolíticos, como aumento de potássio (hiperpotassemia), ácido úrico elevado (hiperuricemia), e diminuição de cálcio (hipocalcemia).
- Comprometimento renal, uma vez que os rins precisam eliminar os produtos da lise celular.
- A: Monitorização cardíaca pode ser importante, mas não é o foco principal na SLT.
- C: A regressão da massa tumoral não é um objetivo imediato na assistência.
- D: O isolamento protetor pode ser relevante em casos de imunossupressão, mas não é a prioridade na SLT.
- E: O risco de edema de glote não é uma preocupação comum na SLT.
Portanto, o acompanhamento da função renal e dos distúrbios hidroeletrolíticos é fundamental para a prevenção de complicações sérias na Síndrome de Lise Tumoral.
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