No que diz respeito à heparinização dos cateteres de longa ...
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A alternativa C é a correta.
Vamos entender o tema e os conhecimentos necessários para resolver essa questão. A heparinização de cateteres de longa permanência é um procedimento importante para evitar a formação de trombos dentro dos cateteres, o que poderia levar a complicações como obstrução. Os cateteres de longa permanência são utilizados para administração de medicamentos ou nutrientes diretamente na corrente sanguínea por um período prolongado.
Justificativa da alternativa correta (C):
Quando não em uso, o cateter totalmente implantado deve ser heparinizado a cada 30 dias e o parcialmente implantado a cada 7 dias. Esta alternativa está correta porque reflete as práticas padrão para a manutenção desses dispositivos. Os cateteres totalmente implantados, como port-a-caths, são menos propensos a infecções e complicações; portanto, a heparinização mensal é normalmente suficiente. Já os cateteres parcialmente implantados, como os de Hickman ou Broviac, exigem uma heparinização mais frequente devido ao maior risco de bloqueio e infecção, justificando a heparinização semanal.
Análise das alternativas incorretas:
A - O cateter totalmente implantado deve ser heparinizado a cada 7 dias e o parcialmente implantado a cada 30 dias. Esta alternativa está incorreta, pois inverte as frequências adequadas de heparinização para cada tipo de cateter.
B - Tanto o cateter totalmente implantado como o parcialmente implantado devem ser heparinizados a cada infusão de droga. Este procedimento não é necessário, pois a heparinização visa prevenir trombos quando o cateter não está em uso, não durante cada infusão.
D - Cateteres de longa permanência não necessitam de heparinização. Esta afirmação está errada, pois a heparinização é uma prática essencial para prevenir complicações associadas ao uso prolongado dos cateteres.
E - Ambos devem ser heparinizados diariamente. Essa frequência é excessiva e desnecessária, além de não ser prática na maioria dos contextos clínicos.
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RESPOSTA: LETRA C
Os cateteres de longa permanência podem permanecer implantados por 1 a 2 anos e são divididos em: semi-implantáveis ( Hickman®, Broviac® e Permcath® ) e totalmente implantáveis ( Port-a-cath ).
Semi-implantáveis ou cateteres tunelizados: São confeccionados em silicone, sua inserção é realizado em bloco cirúrgico sob anestesia local ou geral por meio de punção percutânea. Este tipo de cateter possui um cuff de Dacron, localizado próximo á saída do dispositivo na porção do subcutâneo do paciente, e tem como função reduzir o risco de infecção e remoção acidental do dispositivo, devido ao depósito de fibroblastos cerca de 7 dias após a implantação do cateter. Para o transplante de medula óssea, são utilizados os semi-implantáveis, que permitem a infusão de maior volume de fluidos.
Cateter de Port-a-cath É um cateter totalmente implantado no subcutâneo do paciente e é locado em uma veia central com a ponta na desembocadura do átrio direito. O septo de silicone permite até 2.000 punções quando realizadas de forma correta. A punção do portal deve ser realizado com técnica asséptica, em um ângulo de 90º e é uma atividade privativa do enfermeiro. Não é indicado para infusão de grandes volumes de fluidos, nem para hemotransfusões ou coleta de sangue (exceto hemoculturas), devido ao seu pequeno calibre, o que favorece à obstrução. O cateter totalmente implantável deve ser heparinizado após o término do uso ou a cada 30 dias, quando não estiver sendo utilizado. A agulha do Port-a-cath deverá ser trocada a cada 7 (sete) dias, ou antes, segundo avaliação do enfermeiro com a mesma técnica da punção inicial. No caso de administração de hemocomponentes ou nutrição parenteral a troca da agulha dar-se-á a cada 24 horas. Em caso de deslocamento, o enfermeiro não deverá reposicioná-la e sim retirada e realizada nova punção.
Nunca utilizar seringas de insulina ( 1 ml ), para desobstruir o cateter devido à pressão exercida pelas mesmas, podendo implicar na fratura do cateter, inviabilizando seu uso. Recomenda-se seringas de 03 ml, que possuem uma boa pressão para desobstrução, porém, sem oferecer riscos de fraturar o dispositivo.
As vias em uso devem ser salinizadas sempre que houver hemotransfusões, infusões de emulsões lipídicas, Albumina, NPT e coleta de sangue para exames. Para as vias que não estão em uso, a salinização deve ser feita semanalmente. Estas medidas mantêm a permeabilidade do cateter, evitando a obstrução, sem a necessidade de utilizar anticoagulantes.
Fonte: Google
Intagram: @praticasintensiva
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