De acordo com a Primeira Diretriz de Ressuscitação Cardiopul...
Nesse sentido, considere que a sigla DEA, sempre que utilizada, refere-se a desfibrilador elétrico automático.
A realização imediata de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em uma vítima de PCR deve ser completa. Apenas compressões torácicas no atendimento pré-hospitalar pouco contribuem para o aumento das taxas de sobrevivência das vítimas de parada cardíaca
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A alternativa correta é: E - errado
A questão aborda um aspecto crucial da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), um procedimento de emergência vital para vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR). O foco está na eficácia das compressões torácicas como parte essencial do atendimento em tais emergências.
De acordo com as diretrizes mais recentes, as compressões torácicas são um componente fundamental da RCP. Na verdade, em muitos casos de parada cardíaca, especialmente em ambientes pré-hospitalares, as compressões torácicas imediatas e de alta qualidade podem ser suficientes para manter a circulação sanguínea até que um desfibrilador esteja disponível. Estudos mostram que as compressões torácicas contínuas e efetivas aumentam significativamente as chances de sobrevivência sem danos neurológicos.
Por que a alternativa é considerada "errada"? A afirmação de que apenas compressões torácicas "pouco contribuem" para o aumento das taxas de sobrevivência está equivocada. Na realidade, as compressões torácicas desempenham um papel crítico na manutenção da circulação sanguínea e, portanto, na sobrevivência da vítima de PCR. Elas são especialmente importantes nos primeiros minutos após a parada, antes que a desfibrilação ou outros cuidados avançados possam ser iniciados.
Além disso, a conclusão de que a RCP deve ser "completa" pode ser interpretada de forma a subestimar o impacto das compressões torácicas isoladas, que já são suficientes para aumentar significativamente as chances de sobrevivência enquanto se aguarda por um DEA (Desfibrilador Externo Automático) ou suporte avançado.
Portanto, a afirmação está em desacordo com as práticas recomendadas e comprovadas pelas diretrizes internacionais de ressuscitação, que destacam a importância de intervenções rápidas e eficazes como as compressões torácicas.
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A realização imediata de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em uma vítima de parada cardiorrespiratória (PCR), ainda que for apenas com compressões torácicas no pré-hospitalar, contribui sensivelmente para o aumento das taxas de sobrevivência das vítimas de parada cardíaca.
Cerca de 56 a 74% dos ritmos de PCR, no âmbito pré-hospitalar, ocorrem em fibrilação ventricular (FV). O sucesso da ressuscitação está intrinsecamente relacionado a uma desfibrilação precoce, ideal, dentro dos primeiros 3 a 5 minutos após o colapso. A cada minuto transcorrido do início do evento arrítmico súbito sem desfibrilação, as chances de sobrevivência diminuem em 7 a 10%. Com a RCP, essa redução é mais gradual, entre 3 e 4% por minuto de PCR.
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Gabarito: Errada.
Beba direto da FONTE que o CESPE usa (pág. 10 e 11 ("2.6. Sequência do SBV do adulto para leigos"), 156 e 157 ("16. Primeiros Socorros: emergências clínicas, traumáticas e ambientais")):
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf "Aprenda a gostar do que os outros chamam de sofrimento". (R. Shinyashiki)
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