No final do ano de 2010, o governo brasileiro reconheceu o E...
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Gabarito comentado
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A questão está certa. O Brasil reconheceu a palestina como sendo um Estado em 2010. O reconhecimento de Estado é irrevogável, de modo que o Brasil não pode voltar atrás em sua decisão. A guerra ocorrida em 1967 ficou conhecida como guerra dos seis dias e, por meio dela, Israel ocupou não somente territórios palestinos, mas também de outros países, como a península do Sinai, que pertence ao Egito. Para o Brasil, a Palestina tem direito a existência como um Estado com base na ocupação do território anterior à guerra dos seis dias, em 1967.
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O Itamaraty anunciou nesta sexta-feira, 03/12, que o governo brasileiro reconheceu o Estado palestino nas fronteiras anteriores à guerra dos Seis Dias, em 1967. O pedido havia sido feito pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em carta datada do dia 24 de novembro.
FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,brasil-reconhece-estado-palestino-,649028,0.htm
O apoio não é uma novidade. O governo brasileiro já declarara apoio à formação de um Estado palestino nos territórios pré-1967 em uma votação da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1988. Mais recentemente, em fevereiro de 2006, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu em comunicado que Israel se retirasse dos territórios ocupados.
Em teoria, a afirmação corresponde à posição tradicional do Itamaraty, segundo a qual Israel tem o direito à segurança e à existência "dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas", expressão que equivale às fronteiras existentes antes de 1967. Paralelamente, a diplomacia brasileira também reconhece o direito palestino de exercer sua soberania sobre Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/840326-brasil-reconhece-estado-palestino-com-fronteiras-anteriores-a-1967-diz-itamaraty.shtml
03/12/2010
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta a Mahmoud Abbas, presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), nesta quarta-feira (1º) reafirmando o reconhecimento de um potencial Estado palestino com fronteiras anteriores a 1967, informou em comunicado o Itamaraty.
O apoio não é uma novidade. O governo brasileiro já declarara apoio à formação de um Estado palestino nos territórios pré-1967 em uma votação da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1988. Mais recentemente, em fevereiro de 2006, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu em comunicado que Israel se retirasse dos territórios ocupados.
Em teoria, a afirmação corresponde à posição tradicional do Itamaraty, segundo a qual Israel tem o direito à segurança e à existência "dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas", expressão que equivale às fronteiras existentes antes de 1967. Paralelamente, a diplomacia brasileira também reconhece o direito palestino de exercer sua soberania sobre Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/840326-brasil-reconhece-estado-palestino-com-fronteiras-anteriores-a-1967-diz-itamaraty.shtml
A proxima questões da cespe deve vir sobre o reconhecimento pela Unesco, fiquem ligados
BANDEIRA DA PALESTINA HASTEADA PELA ONU (UNESCO) EM PARIS
BANDEIRA DA PALESTINA É HASTEADA NA SEDE DA UNESCO
"Um mês e meio depois de aprovar o reconhecimento da Palestina como Estado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) realizou ontem, terça-feira (13), em sua sede, em Paris (França), cerimônia na qual a bandeira palestina foi erguida ao lado das bandeiras dos outros 194 Estados-membro da organização.
A cerimônia contou com a participação do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, segundo quem o hasteamento da bandeira na UNESCO é “bom presságio” para que a Palestina seja reconhecido como Estado pelas Nações Unidas.
O pedido oficial foi feito em setembro por Abbas, mas está parado no Conselho de Segurança. Os palestinos precisam de nove dos 15 votos, mas os Estados Unidos já garantiram que vão vetar o pedido. Os EUA, assim como Israel, consideram que os palestinos não poderiam ter abandonado os diálogos bilaterais [que não deixam avançar observando também os direitos palestinos] e buscado o reconhecimento na ONU de forma unilateral. A divergência não bloqueou a iniciativa palestina, que mantém os esforços pelo reconhecimento na ONU, como conta a agência “France Presse”:
“Atualmente estamos mantendo diálogos com as partes”, disse Abbas quando perguntado sobre o Conselho de Segurança. “Ainda não pedimos o votação, mas isso pode ocorrer a qualquer momento. Se não tivermos maioria, vamos repetir o pedido de novo e de novo”.
Como se vê, os palestinos continuam insistindo na legitimidade da estratégia de ir diretamente à ONU para obter o reconhecimento de seu Estado. Eles alegam que esta é a única forma de obter o reconhecimento diante da rigidez do governo de Israel e do fracasso das negociações. Na segunda-feira, “O Filtro” destacou artigo de Saeb Erekat, negociador-chefe palestino, no qual ele fazia um apelo aos israelenses para que aceitem o reconhecimento na ONU. Segundo ele, a janela de oportunidade para a solução de dois Estados (Israel e um Estado palestino) está se fechando rapidamente.”
FONTE: publicado pela revista Época e transcrito no portal do jornalista Luis Nassif (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/unesco-hasteia-bandeira-da-palestina#more).[trecho entre colchetes adicionado por este blog 'democracia&política'].
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