Leia o caso a seguir. V., 12 anos, é contactante de M., 62 ...

Para responder a essa questão, é fundamental entender o contexto clínico da tuberculose e as diretrizes para o manejo de contactantes. V., com 12 anos, é considerado um contactante próximo de M., que foi diagnosticado com tuberculose, portanto, deve ser avaliado quanto ao risco de ter sido infectado. O teste PPD (derivado proteico purificado), um dos métodos utilizados para o diagnóstico de infecção por Mycobacterium tuberculosis, teve um resultado de 6 mm, o que é considerado não reator para a maioria dos indivíduos. Contudo, para contactantes próximos de casos de tuberculose, qualquer induração no PPD pode ser relevante, especialmente em crianças e imunossuprimidos. A alternativa B é a correta porque o próximo passo recomendado nas diretrizes para avaliação de contactantes de tuberculose é realizar um raio-X de tórax para excluir a possibilidade de tuberculose ativa, mesmo quando o PPD é menor que 10 mm. Se a radiografia for normal, pode-se considerar o início da quimioprofilaxia para prevenir a progressão para doença ativa caso o contato seja realmente infectado. As outras opções não são apropriadas neste momento: a alternativa A é prematura sem antes excluir a doença ativa com o raio-X; a alternativa C é o tratamento para tuberculose ativa confirmada, o que não é o caso até o momento; e a alternativa D não é recomendada para contactantes próximos, pois o risco é alto o suficiente para justificar uma investigação mais imediata.