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No contexto da educação dos surdos, é fundamental compreender os diferentes modelos educacionais que têm sido aplicados ao longo da história. Cada modelo busca abordar a interação e o aprendizado dos surdos de maneiras distintas, refletindo as diferentes compreensões e objetivos pedagógicos.

A alternativa A é a correta: Oralismo, Comunicação Total e o Bilinguismo. Esses são modelos historicamente reconhecidos e amplamente discutidos na educação de surdos.

Explicando cada modelo:

Oralismo: Este modelo foca no ensino da fala e da leitura labial. A principal ideia é que os surdos devem aprender a se comunicar através da fala oral, utilizando a audição residual e leitura labial. É um método que historicamente privilegiou a assimilação dos surdos aos padrões ouvinte-cêntricos.

Comunicação Total: Desenvolvido como uma resposta ao fracasso percebido do oralismo para muitos alunos, este modelo incorpora todos os meios de comunicação — a língua de sinais, a fala, a leitura labial, a escrita, entre outros. O objetivo é proporcionar o acesso à comunicação por qualquer meio que seja eficaz para o aluno.

Bilinguismo: Este modelo reconhece a língua de sinais como a primeira língua dos surdos e a língua oral como segunda. Promove simultaneamente a aquisição da língua de sinais e da língua escrita, respeitando a identidade cultural dos surdos.

Analisando as alternativas incorretas:

B - Oralismo, Comunicação Total e Treinamento Auditivo: Embora o treinamento auditivo possa ser uma prática dentro de contextos oralistas, ele não é considerado um modelo educacional por si só.

C - Oralismo, Desenvolvimento da Fala e o Bilinguismo: O Desenvolvimento da Fala é um componente do Oralismo, mas não um modelo educacional separado.

D - Leitura Labial, Comunicação Total e o Bilinguismo: A leitura labial é uma técnica usada dentro do Oralismo, mas não constitui um modelo educativo independente.

E - Identidade Cultural, Comunicação Total e Oralismo: A Identidade Cultural dos surdos é um aspecto importante a ser considerado, mas não é um modelo de ensino. Ela é parte integrante do Bilinguismo.

Compreender essas distinções é crucial para quem almeja atuar na educação de surdos, pois cada modelo apresenta diferentes implicações pedagógicas e culturais.

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