As árvores Na celagem vermelha, que se banha Da rutilante ...
Na celagem vermelha, que se banha Da rutilante imolação do dia, As árvores, ao longe, na montanha, Retorcem-se espectrais à ventania.
Árvores negras, que visão estranha Vos aterra? que horror vos arrepia? Que pesadelo os troncos vos assanha, Descabelando a vossa ramaria?
Tendes alma também... Amais o seio Da terra; mas sonhais, como sonhamos, Bracejais, como nós, no mesmo anseio...
Infelizes, no píncaro do monte, (Ah! Não ter asas!...) estendeis os ramos À esperança e ao mistério do horizonte. BILAC, Olavo. Tarde. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 jan. 2023.
O poema de Bilac observa determinada organização métrica, própria do tema lírico que desenvolve e da forma poética consagrada que segue, podendo-se resumir tais traços formais típicos como
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Comentários
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Gabarito: D
Divisão em quatro estrofes e predominância de decassílabos.
Como é que a pessoa responde a uma pergunta com o texto organizado desse jeito?
diabeisso!!!! kkkk
como irei saber a resposta com o texto mal organizado?
só Deus na causa
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