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Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: SEASTER - PA Prova: IADES - 2019 - SEASTER - PA - Enfermeiro |
Q968957 Enfermagem
Com relação à tuberculose (TB) extrapulmonar, é correto afirmar que a TB
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Gabarito: Letra D.

De acordo com o Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil.Brasília-DF.2011

4.1.2 TB extrapulmonar

a) Errada.

Tuberculose óssea – Afeta mais comumente a coluna torácica baixa e a lombar.

b) Errada.

Tuberculose ganglionar periférica – É a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pacientes HIV soropositivos e crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos.

c) Errada.

Tuberculose pleural – É a mais comum forma de TB extrapulmonar em indivíduos HIV soronegativos. Ocorre mais em jovens.

d) Correta.

TB meningoencefálica – Clinicamente, pode ser subaguda ou crônica (sinais e sintomas com duração superior a 4 (quatro) semanas).

e) Errada.

Tuberculose pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente à TB pleural.

 

TB pleural – É a forma mais comum de TB extrapulmonar em pessoas não infectadas pelo

HIV. Ocorre mais em jovens e cursa com dor torácica do tipo pleurítica. A tríade astenia,

emagrecimento e anorexia ocorre em 70% dos pacientes, e febre com tosse seca, em 60%.

Eventualmente, simula pneumonia bacteriana aguda.

TB ganglionar periféricaÉ a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pessoas vivendo

com HIV (PVHIV) e em crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos. Cursa com aumento

subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervicais anterior e posterior, além

da supraclavicular. Em PVHIV, o acometimento ganglionar tende a ser bilateral, associado com

maior comprometimento do estado geral.

TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB

pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são

dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica

clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,

dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).

Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco

TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB

pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são

dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica

clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,

dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).

Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco

TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB

pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são 

dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica 

clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores, 

dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite). 

Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco. 

TB óssea – É mais comum em crianças (10% a 20% das lesões extrapulmonares na infância) ou em pessoas entre a quarta e a quinta década de vida. Atinge mais a coluna vertebral e as articulações coxofemoral e do joelho, embora possa ocorrer em outros locais. A TB de coluna  (mal de Pott) é responsável por cerca de 1% de todos os casos de TB e até 50% de todos os 

casos de TB óssea. Ela afeta mais comumente a coluna torácica baixa e a lombar e seu quadro clínico apresenta-se com a tríade dor lombar, dor à palpação local e sudorese noturna.

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