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Poeminha sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria

É como um fio telegráfico da estrada

Aonde vêm pousar as andorinhas…

De vez em quando chega uma

E canta

(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)

Canta e vaise embora

Outra, nem isso,

Mal chega, vaise embora.

A última que passou

Limitouse a fazer cocô

No meu pobre fio de vida!

QUINTANA, Mario. Disponível em: https://lituraterre. com/2011/07/02/poeminha-sentimental-por-marioquintana/. Acesso em: 12 set. 2024. [Fragmento]

Releia estes versos:
“A última que passou Limitou-se a fazer cocô No meu pobre fio de vida!”
Nesses versos, o uso da linguagem conotativa sugere que

o poema critica o descaso geral das pessoas, mostrando como propositalmente deixam marcas negativas na vida das outras.

o poema usa uma metáfora para indicar que as lembranças deixadas pelas pessoas são passageiras e não representam algo de valor.

o eu lírico expressa desapontamento com a passagem de determinada pessoa em sua vida, sugerindo uma desilusão amorosa.

o eu lírico evidencia como seu amor é frágil ao remeter ao “pobre fio da vida”, destacando a irrelevância de sua própria existência.

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