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Q498988 Engenharia Civil
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            Uma universidade federal pretende construir um edifício administrativo, designado na figura acima como edifício B, que abrigará salas para atenderem à reitoria e será composto de sete pavimentos — três na superfície e quatro no subsolo, tendo esses últimos a finalidade de uso como garagem.
            O único terreno disponível para a construção desse edifício é o adjacente ao edifício do hospital universitário, indicado na figura como edifício A, que se constitui de dez pavimentos na superfície e de um pavimento no subsolo, utilizado como garagem de ambulâncias.
            O edifício do hospital universitário, construído na década de 60 do século passado, possui fundações profundas do tipo tubulão. O solo do local é constituído de argilas colapsíveis e, nas sondagens realizadas, não foi detectada a presença de lençol freático. As barras de aço do reforço são protegidas por argamassa, injetada por gravidade e aderida às barras ao longo de todo o comprimento, não sendo protendidas. As barras interceptam a primeira linha de tubulões do edifício A.

Com base no croqui e na situação hipotética apresentada acima, julgue o item subsecutivo.

Nessa situação, a área de fuste nos tubulões será calculada analogamente a um pilar cuja seção de aço seja nula, desprezando-se, normalmente, efeitos de segunda ordem devido à excentricidade da carga, em razão de as fundações estarem enterradas e de haver geralmente vigas de travamento.
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Elementos do tubulão a céu aberto:

 

Cabeça: Segmento inicial do tubulão, encarregado da redistribuição das tensões existentes na base do pilar. Seu dimensionamento se compara ao de um bloco sobre uma estaca. A cabeça pode ser substituída por um bloco sobre o topo do fuste (bloco de transição).

Fuste: É dimensionado como um pilar de concreto simples, submetido à compressão simples. Se existir momento fletor na base do pilar, este deve ser considerado no dimensionamento do fuste.

Base: Segmento inferior do tubulão que transfere a carga para o solo. Pode ser alargada ou não.

vamos por partes:

1) a área de fuste nos tubulões será calculada analogamente a um pilar cuja seção de aço seja nula
correto. Dependendo do índice de esbeltez do tubulão, ele será dimensionado à flexo-compressão, como pilares de concreto armado

2) desprezando-se, normalmente, efeitos de segunda ordem devido à excentricidade da carga, em razão de as fundações estarem enterradas e de haver geralmente vigas de travamento.
também está correto. Conforme NBR 6 122/2010, os efeitos de segunda ordem devem ser considerados em casos de solos com possibilidades de erosão, solos muito moles ou que tiverem sua cota de arrasamento acima do terreno (fundação à mostra).

Se você for na NBR, no item 8.6.1, irá me questionar: Samuel, isso vale para estaca! Olha, acredito que o examinador não quer somente que você tenha memorizado a letra de norma, ele quer que você interprete a situação. Eu interpretei, e acho que a situação se aplica à tubulões, uma vez que são profundos e estão submetidos a esforços normais assim como as estacas
 

CORRETO

 

Tubulão é calculado analogamente ao pilar, desprezando-se o efeito da flambagem quando totalmente enterrado

Os tubulões serem considerados no cálculo como pilar em concreto simples está na norma. Mas ter geralmente travamento com vigas não  está correto afirmativa, pois será executado no interior do solo estas vigas? Em que altura do fuste?

Essa é uma questão que sem medo deixaria em branco.

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