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Q2201417 Saúde Pública
Recentemente, nas últimas duas décadas, a violência se incorporou à agenda do setor de saúde, pautada pelo crescimento dos números de óbitos e adoecimentos por causas externas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 1,6 milhão de pessoas morrem vítimas de violência individual ou coletiva, anualmente. Reconhecendo a importância do tema, o Ministério da Saúde reuniu especialistas no tema Violência. Gestores e profissionais de atendimento de serviços de urgência elaboraram um documento estabelecendo as diretrizes e atividades para o setor Saúde e a construção de políticas intersetoriais. O documento foi pactuado junto ao Conselho Nacional de Saúde e apresentado como a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências do Sistema Único de Saúde (PNRMAV/SUS) (Ministério da Saúde, 2001). São pressupostos da PNRMAV:
Alternativas

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A alternativa correta é a C.

O tema central desta questão é a incorporação da violência à agenda do setor de saúde, destacando a criação da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências do Sistema Único de Saúde (PNRMAV/SUS). Essa política surge como resposta ao aumento de óbitos e adoecimentos por causas externas, reconhecendo a saúde como um direito humano fundamental.

No contexto da alternativa C, ela acerta ao destacar que a saúde é entendida como um direito humano fundamental e essencial ao desenvolvimento social e econômico. A questão menciona valores éticos como o respeito à vida e a promoção da saúde como alicerces para o desenvolvimento de ações de redução da violência e acidentes. Esses pontos refletem diretamente os pressupostos da PNRMAV, alinhando-se com o que é valorizado nas políticas de saúde pública.

Agora, vejamos por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Sugere a promoção de comportamentos e ambientes não seguros, o que contradiz completamente os princípios de qualquer política de saúde pública voltada à segurança e prevenção. Além disso, a falta de monitoramento e a notificação opcional não são práticas adequadas para um gerenciamento eficaz da saúde pública.

B - Fala sobre a ampliação do atendimento, mas menciona que ele não seria um serviço gratuito. Isso vai contra os princípios do SUS, que preconiza a universalidade e gratuidade dos serviços de saúde, especialmente em casos de urgência decorrentes de acidentes e violência.

D - Embora reconheça a saúde como um direito, menciona a falta de apoio a pesquisadores, o que não é coerente com a intenção de fomentar estudos e pesquisas para embasar políticas de saúde. A pesquisa é um componente crucial para a elaboração de políticas intersetoriais eficazes.

E - Menciona a recuperação e reabilitação sem capacitação de recursos humanos e financeiros, o que é inviável. A capacitação é fundamental para garantir que os profissionais de saúde possam oferecer um atendimento de qualidade e que os recursos necessários sejam adequados e disponíveis.

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