As fraturas isoladas do palato são raras, mas 8% a 13% das f...
Gabarito comentado
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Olá, aluno! Vamos analisar a questão sobre fraturas palatais e entender o porquê da alternativa C ser a correta.
A alternativa correta é a C - Tipo III.
As fraturas do palato, embora raras, podem ocorrer concomitantemente com fraturas Le Fort, que são fraturas complexas da face. Essas fraturas podem ser identificadas por sinais clínicos como lacerações do lábio, gengiva e palato, além de alterações na oclusão devido ao deslocamento do segmento maxilar.
Para diagnosticar essas fraturas, é utilizada a tomografia computadorizada (TC) maxilofacial com cortes axial e coronal. A partir do exame de imagem, é possível classificar a fratura conforme a classificação proposta por Hendrickson et al. (1998), que divide as fraturas palatais com base na localização anatômica.
Dentro dessa classificação, a fratura parasagital é a mais comum em adultos, correspondendo a 63% dos casos. Essa fratura ocorre devido à presença de osso fino na região parassagital, incluindo o canino maxilar.
Vamos agora justificar porque a alternativa C é a correta e as demais são incorretas:
Alternativa A - Tipo I: A fratura tipo I é geralmente uma fratura transversal que não inclui o canino maxilar. Portanto, não é a classificação correta para uma fratura parasagital.
Alternativa B - Tipo II: A fratura tipo II é uma fratura que envolve a parte anterior do alvéolo, mas também não inclui o canino maxilar de forma predominante.
Alternativa C - Tipo III: Correto! A fratura tipo III, ou parasagital, é a que inclui o canino maxilar. Por isso, é a classificação correspondente conforme a descrição do enunciado.
Alternativa D - Tipo IV: Esta classificação geralmente refere-se a fraturas mais complexas e extensas que não são descritas como parasagitais.
Alternativa E - Tipo V: Também está incorreta, pois essa classificação é para fraturas ainda mais raras e complexas, não correspondendo à descrição dada da fratura parasagital.
Entender a classificação das fraturas palatais é crucial para um diagnóstico correto e plano de tratamento adequado. É essencial familiarizar-se com os sinais clínicos e a utilização de exames de imagem para a confirmação da fratura.
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A ALTERNATIVA CORRETA É: C) Tipo III.
De acordo com a classificação de Hendrickson et al. (1998), a fratura parasagital (a mais comum em adultos, com 63% dos casos) é classificada como Tipo III, que envolve o osso parassagitalmente e inclui o canino maxilar, sendo distinta de outras localizações anatômicas de fratura palatal.
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:
A) Tipo I.
Incorreta. O Tipo I é associado às fraturas alvéolo-anteriores, que não incluem o osso parassagital nem o canino maxilar.
B) Tipo II.
Incorreta. O Tipo II se refere a fraturas alveolares que podem envolver outras áreas anatômicas, mas não correspondem à fratura parasagital descrita.
D) Tipo IV.
Incorreta. O Tipo IV diz respeito a fraturas que envolvem padrões mais amplos e complexos no palato.
E) Tipo V.
Incorreta. O Tipo V é reservado para fraturas altamente complexas com maior extensão de acometimento anatômico, indo além do padrão parasagital.
EM RESUMO:
A fratura parasagital do palato, descrita como a mais frequente em adultos devido à fragilidade óssea nesta região e ao envolvimento do canino maxilar, é classificada como Tipo III.
PONTOS CHAVE:
- Fratura parasagital é a mais comum em adultos, ocorrendo em 63% dos casos.
- Classificação de Hendrickson et al. (1998): usada para categorizar fraturas palatais com base na localização anatômica.
- Diagnóstico: essencialmente feito com TC maxilofacial em cortes axial e coronal.
- Tipo III: corresponde ao padrão parasagital, envolvendo o osso fino e o canino maxilar.
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