Fonseca (2015), corroborando a literatura mundial, afirma qu...

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Q2185036 Odontologia
Fonseca (2015), corroborando a literatura mundial, afirma que conforme descrito isoladamente por Manson (1999), Powers (2005) e outros, a complicação mais comumente associada ao tratamento de lesões balísticas na região craniomaxilofacial é:
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Vamos analisar a questão, determinando a alternativa correta e explicando as alternativas incorretas. A alternativa correta é a B.

B - O atraso na reconstrução definitiva de tecido mole ou esquelético, com subsequente desenvolvimento de uma face larga e achatada enquanto as enormes forças de formação de cicatrizes faciais e contratura da ferida alteram seu aspecto.

Essa alternativa está correta pois a principal complicação associada ao tratamento de lesões balísticas na região craniomaxilofacial, conforme detalhado na literatura, é o atraso na reconstrução definitiva de tecido mole ou esquelético. Esse atraso provoca uma face larga e achatada devido às forças de cicatrização e contratura da ferida. Isso é um grande desafio na cirurgia reconstrutiva, pois a cicatrização exerce forças que podem alterar significativamente a aparência e a funcionalidade da área afetada.

Vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - A paralisia do nervo craniano (48% dos casos).

A paralisia do nervo craniano, embora possa ocorrer, não é a complicação mais comum mencionada na literatura específica sobre lesões balísticas craniomaxilofaciais. Além disso, o percentual apresentado (48%) não é amplamente corroborado nos estudos citados.

C - A taxa de infecção pós-operatória, ou septicemia, inicialmente associada a lesões cominutivas por revólveres de alta energia ou de alta velocidade.

Embora a infecção pós-operatória seja uma preocupação significativa em qualquer tipo de cirurgia, ela não é a complicação mais comum destacada na questão. A literatura especifica mais o problema da cicatrização e da contratura dos tecidos como complicações principais.

D - A alta probabilidade de ocorrência de fístula entre o seio cavernoso e a carótida resultante de lesão por tiro na face média.

Essa alternativa menciona uma complicação grave e específica que pode ocorrer, mas não é a mais comum. A formação de fístulas arteriovenosas entre o seio cavernoso e a carótida é uma complicação rara e não a mais frequentemente citada na literatura referente a lesões balísticas craniomaxilofaciais.

E - A desvantagem do uso da distração osteogênica quando necessária, pois os volumes ósseo e de tecido mole, apesar de serem restabelecidos sem a remoção de tecido de um local remoto, levam à alta morbidade associada ao procedimento e à incompatibilidade das características teciduais inerentes ao transplante de tecido.

A distração osteogênica é um método usado em reconstruções, mas a questão destaca a complicação mais comum, que não é bem tratada por esta técnica específica. A descrição aborda os problemas e limitações da técnica, mas não é a complicação mais frequentemente encontrada.

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De acordo com a afirmativa apresentada na questão, a complicação mais comumente associada ao tratamento de lesões balísticas na região craniomaxilofacial é o atraso na reconstrução definitiva de tecido mole ou esquelético, com subsequente desenvolvimento de uma face larga e achatada enquanto as enormes forças de formação de cicatrizes faciais e contratura da ferida alteram seu aspecto. Isso ocorre porque as lesões balísticas tendem a causar danos extensos aos tecidos moles e ossos, o que pode resultar em deficiência estética e deformidade. Portanto, a alternativa B é a correta. As outras alternativas apresentadas na questão descrevem complicações comuns associadas ao tratamento de lesões balísticas na região craniomaxilofacial, mas não são as complicações mais comuns.

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