Considerando as recomendações da ANVISA (2006) para os casos...
Gabarito comentado
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A alternativa correta é a alternativa E. Vamos entender o porquê e analisar cada uma das opções:
Alternativa A: "Caso o profissional trabalhe em um estabelecimento hospitalar, deve dirigir-se ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) imediatamente."
Essa informação está correta. Após um acidente com material perfurocortante, é recomendado que o profissional procure imediatamente o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) para receber as orientações adequadas e iniciar as medidas preventivas.
Alternativa B: "Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 1996), via de regra, as quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas após o acidente."
Essa informação também está correta. A profilaxia pós-exposição (PEP) para HIV, por exemplo, é mais eficaz quando iniciada o mais rapidamente possível, preferencialmente dentro de duas horas após a exposição.
Alternativa C: "Deve-se lavar exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou fluido orgânico e lavar as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância; sem provocar maior sangramento do local ferido e sem aumentar a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante."
Esta afirmação está correta. A limpeza imediata da área exposta é uma das medidas mais importantes para reduzir o risco de infecção após um acidente com material perfurocortante.
Alternativa D: "Deverá ser solicitada pelo médico a coleta de amostras de sangue do profissional acidentado e do paciente-fonte, em tubos de ensaio, sem anticoagulante, devidamente identificados, que serão encaminhados imediatamente ao laboratório de referência para serem centrifugados."
Esta alternativa está correta. A coleta de amostras de sangue para testagem de doenças infecciosas é uma prática padrão após um acidente com material perfurocortante.
Alternativa E: "Caso o paciente-fonte recusar-se a se submeter à realização da sorologia para HIV, deve-se comunicar o Ministério Público através da curadoria da saúde para que ele seja compelido judicialmente à realização da sorologia."
Esta alternativa é a INCORRETA. Não é correto afirmar que o paciente-fonte pode ser judicialmente compelido a realizar a sorologia para HIV caso se recuse. Em situações de recusa, outras medidas devem ser tomadas para monitorar e proteger a saúde do profissional acidentado, mas a coação judicial não é uma prática estabelecida pelas recomendações da ANVISA.
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Comentários
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Quando a fonte é conhecida
• Caso a fonte seja conhecida mas sem informação de seu
status sorológico, é necessário orientar o profissional aci-
dentado sobre a importância da realização dos exames
HBsAg, Anti-HBc , Anti-HCV e Anti-HIV.
• Deve ser utilizado o teste rápido para HIV, sempre que
disponível, junto com os exames acima especificados.
• Caso haja recusa ou impossibilidade de realizar os testes,
considerar o diagnóstico médico, sintomas e história de
situação de risco para aquisição de HIV, HBC e HCV.
• Exames de detecção viral não são recomendados como
testes de triagem.
se houver recusa dos testes e do diagnóstico , posso pedir judicialmente ?
e lavar com água e sabão abundantemente a região após perfurar , diminui a exposição aos microorganismos ? Por que ?
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