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Aplicação de Protocolos de Spaulding em Fisioterapia
Considerando a necessidade de higienização de equipamentos utilizados na fisioterapia, o modelo de Spaulding classifica os dispositivos médicos em críticos, semicríticos e não críticos, com base no risco de infecção associado ao seu uso. Com base nessa classificação, como deve um fisioterapeuta proceder para desinfetar um equipamento classificado como semi crítico, como um transdutor de ultrassom usado em contato com mucosas, garantindo a segurança do paciente e conformidade com as diretrizes de controle de infecção?
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A alternativa correta para a questão é a D - Desinfecção de alto nível com glutaraldeído, assegurando que o equipamento seja imerso por um período adequado para a ação do agente químico.
A questão aborda a aplicação do modelo de Spaulding, que é uma classificação amplamente utilizada na área da saúde para determinar os níveis de desinfecção e esterilização necessários para dispositivos médicos, com base no risco de infecção associado ao seu uso. No contexto da fisioterapia, esse conhecimento é essencial para garantir a segurança do paciente e a conformidade com as diretrizes de controle de infecção.
O modelo de Spaulding classifica os dispositivos em três categorias:
- Críticos: Dispositivos que penetram tecidos estéreis ou o sistema vascular, necessitando de esterilização completa.
- Semicríticos: Dispositivos que entram em contato com membranas mucosas ou pele não intacta. Para esses, é necessária a desinfecção de alto nível.
- Não críticos: Dispositivos que entram em contato apenas com a pele intacta, requerendo desinfecção de nível baixo a intermediário.
O transdutor de ultrassom, quando usado em contato com mucosas, se enquadra como um dispositivo semicrítico, exigindo uma desinfecção de alto nível, como a realizada com glutaraldeído, que é eficaz na eliminação de microrganismos potencialmente infecciosos.
Vamos analisar as alternativas:
A - Limpeza com água e sabão seguida de esterilização completa. Esta opção é mais adequada para dispositivos críticos. Para semicríticos, a desinfecção de alto nível é suficiente e mais prática.
B - Uso de desinfetante de nível intermediário, como álcool a 70%. Este método é apropriado para dispositivos não críticos e não é adequado para semicríticos, que exigem um nível mais alto de desinfecção.
C - Aplicação de técnicas de baixo nível. Esta abordagem não elimina todos os microrganismos que podem estar presentes em dispositivos semicríticos, representando um risco de infecção.
D - Alternativa correta. A desinfecção de alto nível com glutaraldeído é apropriada para semicríticos, garantindo a segurança e conformidade com normas.
E - Esterilização por métodos físicos, como o calor seco. Isso pode danificar componentes sensíveis ao calor, como transdutores de ultrassom, e é desnecessário para dispositivos semicríticos.
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