A hipertensão arterial sistêmica secundária tem etiologia re...

Alternativa Correta: A - chumbo.

A questão trata da hipertensão arterial sistêmica secundária, uma condição em que a pressão alta é causada por outro problema de saúde identificável. Diferentemente da hipertensão essencial, que não tem uma causa conhecida, a hipertensão secundária tem uma etiologia relativamente bem definida, o que pode incluir fatores como doenças renais, problemas hormonais ou exposição a certas substâncias tóxicas.

No contexto da pergunta, a exposição a metais pesados é abordada. A alternativa correta, o chumbo, é conhecida por ser um metal tóxico, e a exposição a ele pode causar diversos problemas de saúde, incluindo a hipertensão. Isso ocorre porque o chumbo interfere na função renal, resulta em vasoconstrição e aumenta a resistência vascular periférica, fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial.

Vamos agora entender por que as outras alternativas estão incorretas:

B - mercúrio: Embora o mercúrio seja um metal tóxico que pode causar diversos problemas de saúde, sua principal associação é com danos neurológicos e renais, e não é uma causa comum de hipertensão arterial sistêmica secundária.

C - manganês: A exposição ao manganês está mais relacionada a problemas neurológicos, especialmente em trabalhadores que inalam o metal como fumos. Não é comumente associado a causação de hipertensão.

D - estanho: O estanho é geralmente considerado menos tóxico quando comparado a outros metais mencionados, e não está diretamente associado à hipertensão.

E - zinco: O zinco é um elemento essencial para muitas funções biológicas. A toxicidade por zinco é rara e geralmente não está ligada à hipertensão arterial. Sua toxicidade pode causar sintomas gastrointestinais em casos de ingestão excessiva, mas não hipertensão.

Portanto, ao analisar a questão dentro do contexto dos efeitos dos metais pesados na saúde, o chumbo é a opção que mais se alinha com a etiologia da hipertensão arterial sistêmica secundária.

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Além do Chumbo, a intoxicação crônica pelo Mercúrio também está associada a desenvolvimento de HAS, porém com menos evidências, sendo ainda tema controverso.