De acordo com a 5.ª Diretriz da Sociedade Brasileira ...

O tema central da questão é a contraindicação para o teste de esforço em pacientes que sofreram um infarto agudo do miocárdio (IAM) antes da alta hospitalar. Para resolver essa questão, é necessário entender as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre as condições em que o teste de esforço não deve ser realizado, especialmente no contexto pós-infarto.

A alternativa correta é a B - pressão arterial de repouso maior ou igual a 160 x 100 mmHg.

### Justificativa da alternativa correta

B - Pressão arterial de repouso maior ou igual a 160 x 100 mmHg: Uma pressão arterial elevada em repouso pode ser uma contraindicação para o teste de esforço, pois o esforço físico pode aumentar ainda mais a pressão, colocando o paciente em risco de complicações cardiovasculares adicionais. A pressão arterial elevada pode levar a eventos adversos durante um teste de esforço, como crises hipertensivas ou outros problemas cardíacos.

### Análise das alternativas incorretas

A - IAM não complicado (KILLIP I sem arritmia após as primeiras 72 horas): Um IAM classificado como KILLIP I é considerado não complicado, e a ausência de complicações graves ou arritmias em 72 horas não contraindica o teste de esforço.

C - Ausência de sintomas na evolução: A falta de sintomas durante a evolução do paciente após um IAM não é uma contraindicação para o teste de esforço, pelo contrário, pode ser indicativo de estabilidade clínica.

D - Deambulação: Pacientes que conseguem deambular (ou seja, caminhar) não têm contraindicação para o teste de esforço, pois a capacidade de caminhar indica certa estabilidade e recuperação.

E - Evolução de cinco dias a três semanas: O tempo de evolução entre cinco dias a três semanas após um IAM é um período onde, dependendo do quadro clínico do paciente, o teste de esforço pode ser seguro. Não é necessariamente uma contraindicação por si só.

Ao analisar questões como essa, é importante focar nas diretrizes clínicas e entender como cada condição pode afetar a segurança do paciente durante procedimentos como o teste de esforço.

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De acordo com a 5ª Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a contraindicação para o teste de esforço após o infarto agudo do miocárdio pré-alta hospitalar é quando a pressão arterial de repouso é maior ou igual a 160 x 100 mmHg, o que caracteriza hipertensão não controlada e um risco aumentado para complicações durante o teste. Portanto, a resposta correta é a alternativa B. É importante ressaltar que, para a segurança do paciente, a realização do teste de esforço deve ser criteriosamente avaliada pelo médico responsável e, em caso de contraindicação, outras opções de avaliação da função cardíaca devem ser consideradas.