A pancreatite, principalmente a aguda (PA), tem se tornado ...
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A Pancreatite ocorre devido a uma cascata de eventos que se inicia pela ativação intrapancreática de enzimas digestivas (como tripsina, fosfolipase A2 e elastase) de células acinares, levando a um processo de autodigestão e inflamação.
- A ativação da tripsina é mediada por hidrolases lisossômicas, como a catepsina B.
Existem muitas causas de pancreatite aguda. A maioria dos casos é secundária a doenças biliares, como litíase biliar (incluindo microlitíase), ou ingesta excessiva de álcool (sendo esses responsáveis por 80 a 90% dos casos).
QUADRO CLINICO
- Nos casos típicos, a dor irá se localizar no epigástrio e na região periumbilical, podendo apresentar irradiação para o dorso, tórax, flancos e partes inferiores do abdome. Dor intensa, em faixa, com irradiação para o dorso.
Os exames laboratoriais consistem na análise dos níveis de amilase e lipase sérica. Dentro de poucas horas após o início dos sintomas, ocorre o aumento dos níveis dessas enzimas. Aumentos superiores a 3 vezes o limite superior dos níveis normais dessas enzimas são o teto recomendado para o diagnóstico.
A dosagem da lipase é preferível em detrimento da amilase, tendo em vista que a primeira apresenta maior especificidade, menor custo e sensibilidade semelhantes. Os valores de referência das enzimas são abaixo de 160 U/L para amilase sérica e até 140 U/L para a lipase sérica.
A bioquímica hepática tende a estar elevada se a causa da pancreatite aguda por cálculos biliares. Nesses casos, ocorre aumento dos níveis de alanina aminotransferase (ALT) sérica, o que indica cálculos biliares como causa. Apesar disso, qualquer elevação significativa das enzimas hepáticas podem sugerir litíase biliar como causa da pancreatite aguda.
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