Historicamente, o atendimento de urgência era realizado pel...

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Alternativa correta: D

A questão aborda a evolução histórica e a estrutura atual da política de atenção às urgências no Brasil. Historicamente, essa atenção começava a se estruturar de forma mais local, até a formulação de uma política nacional em 2003. Para resolver essa questão, é necessário compreender a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) no campo das urgências e emergências, além das normas estabelecidas por portarias do Ministério da Saúde.

A alternativa D está correta porque reconhece que, apesar dos avanços do SUS, a atenção às urgências ainda enfrenta desafios significativos em relação à descentralização, regionalização e financiamento. Essas dificuldades impactam no acesso universal e equitativo, não assegurando plenamente os direitos de cidadania. Esse tipo de análise é coerente com as críticas feitas ao sistema de saúde, indicando áreas que precisam de melhorias.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa A: Está incorreta porque a política nacional de atenção às urgências faz parte do SUS e é regida por suas portarias. O SUS integra as ações e serviços de saúde no Brasil, incluindo a atenção às urgências.

Alternativa B: Está incorreta ao afirmar que a portaria 1.863/GM rege apenas o atendimento hospitalar. Na verdade, a política de atenção às urgências abrange tanto o atendimento hospitalar quanto o pré-hospitalar. Além disso, a portaria citada é a 2.048/GM, não a 2.972/GM, que não existe na forma citada.

Alternativa C: Está incorreta porque a atenção às urgências requer não apenas ações de promoção individual, mas também coletivas e intersetoriais. Além disso, a questão de urgências deve envolver a sociedade como um todo, e não apenas profissionais de saúde, para garantir efetividade nas ações.

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A alternativa correta é a D. Ela destaca que, apesar dos avanços do Sistema Único de Saúde (SUS) em mais de duas décadas, a atenção às urgências ainda carece de efetivação das diretrizes relativas à descentralização, regionalização e financiamento. Isso significa que o perfil assistencial ainda não é eficaz à população, dificultando o acesso universal e equitativo e a garantia dos direitos de cidadania. A resposta A está incorreta, pois a política nacional de atenção às urgências é orientada pelas portarias do Ministério da Saúde e faz parte do SUS. A resposta B também está incorreta, pois a portaria 1.863/GM não instituiu a política nacional de atenção às urgências e a portaria 2.972/GM não orienta a continudade do Programa de Qualificação da Atenção às Urgências Móveis no âmbito do SUS. Já a resposta C está errada, pois o enfrentamento das causas de urgências requer ações de promoção da saúde de forma coletiva, envolvendo a sociedade como um todo, e não apenas dos profissionais de saúde.