Uma criança de 2 meses de idade é levada à Unidade Básica d...
• A caderneta de vacinação está incompleta, indicando que a criança não recebeu nenhuma vacina desde o nascimento.
• A mãe relata um episódio de icterícia neonatal tratada com fototerapia e informa que a criança nasceu prematura, com 34 semanas de idade.
• No exame físico, a criança apresenta peso de 4.100 g, comprimento de 52 cm e perímetro cefálico de 35 cm, sem sinais de infecção ou outras alterações aparentes.
Com base nas diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e nas condições clínicas da criança, qual deve ser a conduta do enfermeiro?
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O tema central da questão é a imunização de crianças em uma consulta de puericultura, considerando o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e as condições clínicas de uma criança de 2 meses que nasceu prematura. Para resolvê-la, é necessário ter conhecimento sobre o calendário vacinal infantil e as recomendações específicas para crianças prematuras e com histórico de icterícia neonatal.
A alternativa correta é a A: Atualizar imediatamente a caderneta vacinal, administrando as vacinas atrasadas (BCG e Hepatite B) e as vacinas indicadas para 2 meses (Pentavalente, VIP, Pneumocócica 10-valente e Rotavírus), desde que não haja contraindicações.
Justificativa para a alternativa A: Essa alternativa está correta porque o Programa Nacional de Imunizações recomenda que, ao identificar vacinas em atraso, deve-se atualizar o calendário vacinal o mais rápido possível, salvo em casos de contraindicações específicas. A prematuridade e um episódio de icterícia neonatal não contraindicam a administração dessas vacinas em uma criança que apresenta bom estado geral e sem sinais de infecção.
Análise das alternativas incorretas:
B - Esta alternativa está incorreta porque a prematuridade, por si só, não contraindica a administração da vacina BCG. A vacina BCG pode ser aplicada em crianças prematuras desde que tenham peso adequado e estejam fora de condições clínicas que contraindiquem a vacinação.
C - Esta alternativa está incorreta porque não se deve deixar de administrar as vacinas atrasadas. As vacinas atrasadas devem ser administradas para garantir a proteção adequada da criança.
D - Esta alternativa está incorreta porque o histórico de icterícia neonatal tratado com sucesso não é uma contraindicação para a vacina BCG. Não é necessário adiar a vacinação por este motivo, e o enfermeiro não precisa esperar uma avaliação pediátrica se a criança estiver clinicamente bem.
E - Esta alternativa está incorreta porque não há indicação de adiar as vacinas de 2 meses até que a criança atinja 5.000 g, especialmente se a criança estiver bem e sem restrições clínicas. As vacinas devem ser aplicadas conforme o calendário, a não ser que haja contraindicações.
Concluindo, a conduta correta é atualizar o calendário vacinal da criança, garantindo a proteção adequada contra doenças preveníveis por vacinas.
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Questão passível de recurso!
A vacina hepatite B pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. A continuidade do esquema vacinal será com a vacina penta [vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada)], aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade. Crianças que perderam a oportunidade de receber a vacina hepatite B (recombinante) até 1 (um) mês de idade, não deverão mais receber a administração dessa dose da vacina.
Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/publicacoes/instrucao-normativa-calendario-nacional-de-vacinacao-2024.pdf
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