Uma mulher, com 65 anos foi encaminhada para atendimento f...

A alternativa D - Realizar teste padronizado de marcha e equilíbrio para verificar se apresenta instabilidade durante a execução é a correta para a questão apresentada.

Quando lidamos com pacientes idosos que já sofreram quedas, como é o caso da paciente descrita, é crucial realizar uma avaliação abrangente do equilíbrio e da marcha. Essa avaliação permite identificar possíveis problemas que podem não ser imediatamente óbvios, mas que aumentam o risco de futuras quedas.

Alternativa D é a mais apropriada pois os testes padronizados de marcha e equilíbrio, como o Timed Up and Go (TUG) ou o Berg Balance Scale, são métodos eficazes para verificar instabilidades e dificuldades na execução de tarefas relacionadas à marcha. Esses testes fornecem informações objetivas que podem guiar o plano de intervenção fisioterapêutica.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Avaliação multifatorial de risco de queda: embora abrangente, essa opção não é a mais imediata ou prática para a situação apresentada, onde a paciente não relata problemas atuais de marcha ou equilíbrio.

B - Avaliação da casa da paciente: a avaliação do ambiente é importante, mas não é o foco inicial quando o objetivo é determinar a condição atual de marcha e equilíbrio da paciente.

C - Avaliar as restrições nas AVDs devido ao medo de cair: essa avaliação é relevante se houver indicação de que o medo de cair está afetando a autonomia da paciente, mas, neste caso, a paciente não relatou problemas atuais relacionados.

E - Verificação da acuidade visual: embora a acuidade visual seja um fator importante no risco de quedas, a questão foca na avaliação da marcha e equilíbrio, tornando esta alternativa menos prioritária neste contexto.

Portanto, considerando a necessidade de uma avaliação direta e prática da marcha e do equilíbrio, a alternativa D é a mais adequada para a situação descrita.

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