As abordagens críticas da Educação Física, crítico-emancipat...

Alternativa correta: A - problematização e contextualização dos conteúdos.

As abordagens críticas da Educação Física, como a crítico-emancipatória e a crítico-superadora, têm como objetivo transformar a prática pedagógica tradicional, promovendo uma educação que vai além do ensino de técnicas e habilidades motoras de forma isolada.

A abordagem crítico-emancipatória visa desenvolver a autonomia dos alunos através da reflexão crítica sobre a realidade em que vivem. Por outro lado, a crítico-superadora busca integrar os conteúdos da Educação Física às questões sociais mais amplas, promovendo uma visão holística do ser humano.

Dentre as semelhanças no tratamento pedagógico dos conteúdos, destaca-se a problematização e contextualização dos mesmos. Vamos detalhar cada um desses conceitos:

• Problematização: Consiste em incentivar os alunos a questionarem e refletirem sobre a prática esportiva em suas diversas dimensões, como as sociais, políticas e culturais. Isso contribui para a formação de um pensamento crítico.
• Contextualização: Refere-se à integração dos conteúdos de Educação Física com a realidade dos alunos, fazendo conexões com suas vivências, cultura e sociedade. Dessa maneira, os conteúdos tornam-se mais significativos e relevantes para os estudantes.

Agora, vamos analisar o motivo pelo qual as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B - contextualização e instrumentalização dos conteúdos: A instrumentalização refere-se ao uso de ferramentas e técnicas para o ensino de habilidades motoras, o que não é o foco principal das abordagens críticas. Portanto, essa alternativa não está correta.

Alternativa C - problematização e encenação dos conteúdos: Embora a problematização seja um elemento fundamental, a encenação não é um conceito central nas abordagens crítico-emancipatória e crítico-superadora, tornando essa alternativa incorreta.

Alternativa D - instrumentalização e encenação dos conteúdos: Essa alternativa está incorreta porque ambos os termos, instrumentalização e encenação, não são representativos das práticas pedagógicas das abordagens críticas mencionadas.

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