A folkcomunicação é uma teoria desenvolvida para definir
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A Folkcomunicação é uma disciplina científica que tem como objetivo o estudo da comunicação popular e o folclore na difusão de meios de comunicação de massa. A denominação inicial, bem como seu conteúdo, foram criados pelo professor Luiz Beltrão em 1967.1
Beltrão afirma que a folkcomunicação é a comunicação de grupos sociais rurais e urbanos, marginalizados social e culturalmente, sem acesso ou representação nos meios de comunicação estabelecidos (imprensa, rádio, televisão) e precisam comunicar aos seus pares alguma informação. Folkcomunicação é, assim, o processo de intercâmbio de informações e manifestação de opiniões, ideias e atitudes da massa, através de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore.
Letra B
A colega abaixo colocou o conceito tirado do site da Wikipedia.
É só lembrar que Folk está ligado a folclore, ou seja, a algo próprio da cultura popular.
Cespe
A teoria da Folkcomunicação, formulada por Luiz Beltrão na década de 60, é um exemplo de teoria da comunicação formulada por um brasileiro a partir de pesquisas empíricas realizadas no Nordeste, sobre as formas de comunicação popular como festas religiosas e devoções não-canônicas
Folkcomunicação é: “O conjunto de procedimentos de intercâmbio de informações, ideias, opiniões e atitudes dos públicos marginalizados urbanos e rurais, através de agentes e de meios direta ou indiretamente ligados ao folclore". (BELTRÃO, 1980, p.24).
Folkcomunicação é uma disciplina científica criada pelo professor e jornalista Luiz Beltrão, em sua tese de doutorado, “Folkcomunicação: um estudo dos agentes e dos meios populares de informação de fatos e expressão de ideias” defendida em 1967 na UnB. Em sua tese, Beltrão (2004, p. 47) definiu a Teoria da Folkcomunicação como sendo “o processo de intercâmbio de informações e manifestações de opinião, ideias e atitudes da massa, por intermédio de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore”, e expôs que a importância da teoria era “a necessidade imprescindível de estarmos atentos a essa forma esquisita do intercâmbio de informações e ideias entre os dois brasis, no interesse da afirmação e do desenvolvimento nacional”.
(...)
Em 1980, com o livro Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados Beltrão ampliou suas pesquisas. Nesse livro estabelece a audiência do sistema da folkcomunicação. Beltrão (1980, p. 39) percebe que o usuário do sistema da folkcomunicação é um indivíduo frequentemente marginalizado, ou seja, vive à margem de duas culturas: a hegemônica e aquela específica de seu grupo. Desse modo, sofre influência de ambas, constituindo um híbrido cultural. O marginal “é um indivíduo à margem de duas culturas e de duas sociedades que nunca se interpenetram e fundiram totalmente”.
(...)
Outra importante contribuição para os estudos de Folkcomunicação, vem do ex-aluno de Beltrão, Roberto Benjamin. No livro Folkcomunicação no contexto da massa, define a nova abrangência da Folkcomunicação em seis tópicos:
(1) A comunicação interpessoal e grupal ocorrente na cultura folk;
(2) A mediação dos canais folk para a recepção da comunicação de massa;
(3) A apropriação das tecnologias da comunicação de massa (e outras) e o uso dos canais massivos por portadores da cultura folk;
(4) A presença de traços da cultura de massa absorvidos pela cultura folk;
(5) Apropriação de elementos da cultura folk pela cultura de massa e pela cultura erudita; e
(6) A recepção da cultura folk de elementos de sua própria cultura reprocessada pela cultura de massa.
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