Os estudos de equivalência farmacêutica são um conjunto de ...

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Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2020 - EBSERH - Farmacêutico |
Q1135081 Farmácia
Os estudos de equivalência farmacêutica são um conjunto de ensaios físico-químicos e, quando aplicáveis, microbiológicos e biológicos, que comprovam que dois medicamentos são equivalentes farmacêuticos. Analise as afirmativas abaixo.
I. O estudo de equivalência farmacêutica deve ser realizado previamente ao estudo de biodisponibilidade relativa/bioequivalência, quando este for aplicável a forma farmacêutica, não sendo obrigatoriamente necessário empregar os mesmos lotes dos utilizados no estudo de equivalência farmacêutica. II. O estudo de equivalência farmacêutica pode ser realizado com medicamentos que se apresentem na forma de comprimido revestido/drágea, cujo medicamento de referência seja comprimido simples, desde que o revestimento não controle a liberação da substância ativa. III. Os medicamentos que passam pelo estudo devem cumprir em até 90% com os requisitos da monografia individual da Farmacopeia Brasileira ou com os de outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos específicos aprovados/referendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. IV. Aspecto, viscosidade, densidade, pH (potencial hidrogeniônico) e valor do peso ou do volume médio são considerados ensaios informativos para fins de equivalência farmacêutica.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas

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Vamos analisar a questão sobre equivalência farmacêutica e como ela se aplica a medicamentos. A alternativa correta é a alternativa C, que considera apenas a afirmativa II como correta.

A questão envolve o conhecimento sobre estudos de equivalência farmacêutica, que são essenciais para garantir que dois medicamentos tenham o mesmo efeito terapêutico. Esses estudos incluem ensaios físico-químicos, microbiológicos e biológicos.

Análise da afirmação II: Esta afirmativa está correta. Ela menciona que o estudo de equivalência pode ser realizado com medicamentos na forma de comprimido revestido se o revestimento não controla a liberação da substância ativa. Isso é fundamental, já que o revestimento não deve interferir na biodisponibilidade do fármaco.

Por que as outras afirmações estão incorretas:

Afirmativa I: A afirmativa I está incorreta porque ao realizar um estudo de bioequivalência, geralmente os mesmos lotes dos estudos de equivalência farmacêutica são preferidos para garantir uniformidade nos dados. A necessidade pode variar, mas não é comum que lotes diferentes sejam usados sem justificativa.

Afirmativa III: Esta afirmativa está incorreta, uma vez que os medicamentos devem cumprir com 100%, e não apenas com 90%, dos requisitos da Farmacopeia Brasileira ou de compêndios oficiais, garantindo assim a segurança e eficácia esperadas.

Afirmativa IV: Os ensaios mencionados nesta afirmativa são considerados ensaios informativos, mas eles não são suficientes por si só para determinar a equivalência farmacêutica, pois não medem diretamente a eficácia terapêutica ou a liberação do fármaco.

Assim, somente a afirmativa II está em conformidade com os requisitos para estudos de equivalência farmacêutica, o que justifica a escolha da alternativa C como a correta.

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Comentários

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RDC 31/2010

I - Deve utilizar o mesmo lote.

II - Correta

III - Os Medicamentos Teste e de Referência devem cumprir, em sua totalidade, com os requisitos da monografia individual da Farmacopéia Brasileira, preferencialmente, ou com os de outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos específicos aprovados/referendados pela Anvisa.

IV - O pH não é considerado um ensaio informativo para equivalência.

I. O estudo de equivalência farmacêutica deve ser realizado previamente ao estudo de biodisponibilidade relativa/bioequivalência, quando este for aplicável a forma farmacêutica, não sendo obrigatoriamente necessário empregar os mesmos lotes dos utilizados no estudo de equivalência farmacêutica. Estudo de Biodisponibilidade relativa/Bioequivalência deve utilizar OBRIGATORIAMENTE os MESMOS LOTES DE Medicamento Teste e Medicamento de Referrência empregados no EEF;

II. O estudo de equivalência farmacêutica pode ser realizado com medicamentos que se apresentem na forma de comprimido revestido/drágea, cujo medicamento de referência seja comprimido simples, desde que o revestimento não controle a liberação da substância ativa.

III. Os medicamentos que passam pelo estudo devem cumprir em até 90% com os requisitos da monografia individual da Farmacopeia Brasileira ou com os de outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos específicos aprovados/referendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Medicamento Teste e Medicamento de Referência devem cumprir em TOTALIDADE com requisitos da monografia individual da Farmacopéia Brasileira (preferencialmente) ou com outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos específicos aprovados/referendados pela Anvisa, quando aplicáveis, complementados com os ensaios descritos em métodos gerais da Farmacopéia Brasileira e de outros compêndios oficiais para a FF em estudo;

IV. Aspecto, viscosidade, densidade, pH (potencial hidrogeniônico) e valor do peso ou do volume médio são considerados ensaios informativos para fins de equivalência farmacêutica.

SÃO CONSIDERADOS ENSAIOS INFORMATIVOS PARA

FINS DE EF:

I - ASPECTO;

II - VISCOSIDADE;

III - DENSIDADE;

IV - VALOR DO PESO MÉDIO; OU

V - VALOR DO VOLUME MÉDIO

Todas as informações estão na RDC 31 de 2010

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