O tratamento para o dente 11 consiste em

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Q243673 Odontologia
Atenção: Para responder às questões de números 55 a 57,
considere os dados abaixo:

Paciente com 19 anos de idade, sexo masculino, chegou
ao consultório odontológico cerca de duas horas após um
acidente de automóvel. O dente 21 sofreu avulsão e o dente 11
apresenta uma fratura coronorradicular. O exame clínico mostra
ausência de exposição pulpar no dente 11.


O tratamento para o dente 11 consiste em
Alternativas

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Para resolver esta questão, o tema central é o tratamento de dentes traumatizados, especificamente considerando uma fratura coronorradicular sem exposição pulpar. Esse tipo de questão exige conhecimentos sobre odontologia restauradora e tratamento de dentes traumatizados.

A alternativa correta é a E - imobilização do fragmento e cirurgia periodontal para restituir as distâncias biológicas.

Justificativa para a alternativa correta:

Quando tratamos de uma fratura coronorradicular, o foco é na manutenção da função e estética do dente, além de garantir a saúde periodontal. A cirurgia periodontal é necessária para restituir as distâncias biológicas e permitir que o tecido gengival e o osso sejam adequados para sustentar o dente. A imobilização do fragmento ajuda na estabilização do dente durante o período de cicatrização.

Análise das alternativas incorretas:

A - pulpotomia seguida de reconstrução da coroa e contenção semi-rígida por um período de 45 dias.

Esta opção não é apropriada porque o dente não apresenta exposição pulpar, portanto, a pulpotomia não é necessária. Além disso, a contenção semi-rígida não é indicada em casos de fratura sem mobilidade significativa.

B - pulpectomia, imobilização do fragmento e ajuste oclusal para evitar contatos prematuros.

A pulpectomia só seria necessária em casos de comprometimento pulpar, que não é o caso aqui. Embora o ajuste oclusal possa ser importante, ele não aborda o problema principal da fratura.

C - colagem do fragmento, pulpectomia e contenção semi-rígida por um período de 2 meses.

A colagem pode ser útil em alguns casos, mas a pulpectomia novamente não é necessária aqui. Além disso, o tempo de contenção proposto é inadequado.

D - imobilização por um período máximo de 15 dias, seguida de alívio das interferências oclusais.

Embora a imobilização curta possa ser suficiente em alguns casos, essa opção não aborda a necessidade de cirurgia periodontal para ajustes das distâncias biológicas.

Em resumo, a alternativa E é a mais completa e correta frente ao cenário descrito, pois considera tanto a estabilização do dente quanto a saúde periodontal.

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Comentários

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O enunciado não descreveu os limites da fratura, para que se pudesse chegar à conclusão da necessidade de cirurgia periodontal.

realmente é complicado entender uma fratura coronorradicular sem exposição pulpar, só se tiver sido só na pontinha mesial ou distal, pq se é coronorradicular já está no limite c cemento

Toda fratura coronorradicular requer, inicialmente, um tratamento periodontal para exibir os limites do remanescente, segundo Cohen (2010). 

como que interferiu no espaco biologico e nao expos polpa?

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