Considere o seguinte trecho do 4.º parágrafo do texto: Conhe...
Hélio Schwartsman
SÃO PAULO - Saiu mais um estudo mostrando que o ensino de matemática no Brasil não anda bem. A pergunta é: podemos viver sem dominar o básico da matemática? Durante muito tempo, a resposta foi sim. Aqueles que não simpatizavam muito com Pitágoras podiam simplesmente escolher carreiras nas quais os números não encontravam muito espaço, como direito, jornalismo, as humanidades e até a medicina de antigamente.
Como observa Steven Pinker, ainda hoje, nos meios universitários, é considerado aceitável que um intelectual se vanglorie de ter passado raspando em física e de ignorar o beabá da estatística. Mas ai de quem admitir nunca ter lido Joyce ou dizer que não gosta de Mozart. Sobre ele recairão olhares tão recriminadores quanto sobre o sujeito que assoa o nariz na manga da camisa.
Joyce e Mozart são ótimos, mas eles, como quase toda a cultura humanística, têm pouca relevância para nossa vida prática. Já a cultura científica, que muitos ainda tratam com uma ponta de desprezo, torna-se cada vez mais fundamental, mesmo para quem não pretende ser engenheiro ou seguir carreiras técnicas.
Como sobreviver à era do crédito farto sem saber calcular as armadilhas que uma taxa de juros pode esconder? Hoje, é difícil até posicionar-se de forma racional sobre políticas públicas sem assimilar toda a numeralha que idealmente as informa. Conhecimentos rudimentares de estatística são pré-requisito para compreender as novas pesquisas que trazem informações relevantes para nossa saúde e bem-estar.
A matemática está no centro de algumas das mais intrigantes especulações cosmológicas da atualidade. Se as equações da mecânica quântica indicam que existem universos paralelos, isso basta para que acreditemos neles? Ou, no rastro de Eugene Wigner, podemos nos perguntar por que a matemática é tão eficaz para exprimir as leis da física.
(Folha de S.Paulo. 06.04.2013. Adaptado).
Conhecimentos rudimentares de estatística são pré-requisito para compreender as novas pesquisas que trazem informações relevantes para nossa saúde e bem-estar.
Observando as regras de regência verbal e de colocação pronominal, ao se substituir a expressão em destaque por um pronome, o trecho estará corretamente reescrito em:
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Gabarito Letra A
o verbo "Trazer" é VTDI
Trazer o que? -As informações relevantes (OD)
Trazer para que? -para nossa saúde e bem estar (ID)
pelo fato do termo em negrito "informações relevantes" ser OD, ele não poderá ser correspondido pelo pronome obliquo "Lhe" (que, no caso, exige que o objeto seja ID)
Sobre o posicionamento do pronome, o "que", por ser partícula atrativa, atrai o pronome obliquo para frente do verbo formando "próclise"
dito isso, a formação correta seria: "Que as trazem"
espero ter ajudado, se eu tiver cometido algum equívoco podem corrigir, bons estudos!
Se você errou essa questão dê-se uma segunda chance fazendo esta:
http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/9605f1e3-c2
Q480254
Bons estudos! =)
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