A classificação das fraturas do terço médio da face proposta...
A classificação das fraturas do terço médio da face proposta no século XIX por René Le Fort é ainda utilizada em traumatologia bucomaxilofacial. No entanto, as características atribuídas às fraturas sofreram alterações ao longo dos anos, novas tecnologias. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
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A alternativa correta é a Alternativa C.
Explicação do tema: A classificação de fraturas do terço médio da face por René Le Fort é um sistema clássico na traumatologia bucomaxilofacial, que identifica três tipos principais de fraturas: Le Fort I, II e III. Com a evolução tecnológica, os métodos de diagnóstico dessas fraturas também evoluíram, especialmente com o uso da tomografia computadorizada.
Justificando a alternativa correta:
Alternativa C: A fratura Le Fort II é também chamada de fratura piramidal de face e frequentemente diagnosticada através de exame clínico e tomografia computadorizada de face (janela para tecido ósseo). Essa descrição é precisa, pois a tomografia fornece imagens detalhadas que ajudam a identificar o traço da fratura e o envolvimento ósseo.
Analisando as alternativas incorretas:
Alternativa A: Descreve incorretamente a fratura Le Fort II. Na verdade, o traço de fratura Le Fort II passa através do osso nasal, maxila e pode envolver o assoalho orbitário, mas não compromete diretamente os arcos zigomáticos, que estão mais associados à fratura Le Fort III.
Alternativa B: A fratura Le Fort III, conhecida como disjunção craniofacial, é melhor avaliada com tomografia computadorizada em vez de apenas exame clínico e radiografia PA de face, devido à complexidade dessas fraturas.
Alternativa D: Narizes em sela, alongamento da face e rinolicorreia são mais característicos de fraturas mais severas como a Le Fort III, não Le Fort I. Le Fort I é uma fratura mais inferior, geralmente restrita à maxila.
Alternativa E: A descrição de sintomas como parestesia do infraorbitário bilateral, blefaro-hematoma bilateral e rinorragia é mais característica de fraturas Le Fort II ou III, devido ao envolvimento mais amplo da face e órbitas.
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A fratura Le Fort é uma lesão complexa na região da maxila, que envolve a porção média da face.
Le Fort I: A ruptura da sutura entre a maxila e o osso esfenoide, separando a maxila das estruturas nasais e zigomáticas.
Le Fort II: Fratura piramidal que ocorre na porção média da maxila e nos seios mandibulares.
Le Fort III: Disjunção craniofacial, quando a face é separada do crânio
Alternativa correta: C. O diagnóstico da fratura Le Fort II, também chamada fratura piramidal de face, é realizado por exame clínico e tomografia computadorizada de face (janela para tecido ósseo).
Justificativa: A fratura Le Fort II, também conhecida como fratura piramidal, envolve a separação da maxila e do complexo nasal da base do crânio. O diagnóstico dessa fratura é tipicamente realizado por meio de exame clínico e tomografia computadorizada (TC) de face com janela para tecido ósseo, que permite uma visualização detalhada das estruturas ósseas e a identificação precisa da linha de fratura.
Análise das demais alternativas:
- A) Incorreto. A fratura Le Fort II não passa pelas suturas frontozigomáticas e não há comprometimento dos arcos zigomáticos.
- B) Incorreto. A fratura Le Fort III é frequentemente diagnosticada com TC, que proporciona uma avaliação mais detalhada e precisa do que a radiografia PA de face.
- D) Incorreto. Narizes em sela, alongamento da face e rinolicorreia são geralmente associados a fraturas mais complexas, como Le Fort III, e não Le Fort I.
- E) Incorreto. A fratura Le Fort I geralmente não causa parestesia do infraorbitário bilateral, blefaro-hematoma bilateral e rinorragia, que são mais associados a fraturas Le Fort II e III.
Resumo: A fratura Le Fort II, também chamada fratura piramidal de face, é diagnosticada por exame clínico e tomografia computadorizada de face (janela para tecido ósseo).
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