No que se refere a anticoncepção de emergência (AE), assinal...

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Q275351 Enfermagem
No que se refere a anticoncepção de emergência (AE), assinale a opção correta.
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Há duas formas de oferecer a contracepção de emergência, com pílula apenas de progestágeno (levonorgestrel) ou combinada, essa última é chamada de método Yuzpe. Esse método consiste na administracao de pilulas anticoncepcionais combinadas, compostas de um estrogênio e um progestágeno sintéticos, administradas até cinco dias após a relação sexual desprotegida. O método levonorgestrel é mais vantajoso que o de Yuzpe. Como não contém estrogênios, o método do levonorgestrel está isento de efeitos colaterais e contraindicações relativas a esses medicamentos. Com isso, a frequência e a intensidade dos efeitos secundários da AE são também sensivelmente reduzidas. Logo, o método mais indicado é o levogestrel e não o Yuzpe. O enfermeiro pode prescrever a AE em circunstancias especiais. A Lei número 7.498/86, que regulamenta o exercício da enfermagem, no artigo 11, item II, § 3o, assegura o direito ao enfermeiro de prescrever medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública, dentro de rotinas definidas e aprovadas pela instituição, e sob supervisão médica. Não existe qualquer sustentação científica para afirmar ou fazer suspeitar que a AE seja método que resulte em aborto, nem mesmo em percentual pequeno de casos. As pesquisas asseguram que os mecanismos de ação da AE evitam ou retardam a ovulação, ou impedem a migração sustentada dos espermatozóides. Não há encontro entre os gametas masculino e feminino. Assim sendo, não ocorre a fecundação. A contracepção de emergência pode ser prescrita pra adolescentes, não tem relação com imaturidade uterina, deve-se ficar atento para sempre incentivar o uso de preservativos para a prevenção contra DST/HIV. Estudos demonstram efeito anticonceptivo da AE no quarto e no quinto dia após a relação o sexual desprotegida, embora com taxas significativamente menores de eficácia. Portanto, o prazo para início da AE não deve ser limitado ao período de 72 horas, ampliando-se seu uso até o 5o dia da relação sexual. Resposta E. Bibliografia Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011.

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RESPOSTA DO PROFESSOR.

 

 

Há duas formas de oferecer a contracepção de emergência, com pílula apenas de progestágeno (levonorgestrel) ou combinada, essa última é chamada de método Yuzpe. Esse método consiste na administracao de pilulas anticoncepcionais combinadas, compostas de um estrogênio e um progestágeno sintéticos, administradas até cinco dias após a relação sexual desprotegida. O método levonorgestrel é mais vantajoso que o de Yuzpe. Como não contém estrogênios, o método do levonorgestrel está isento de efeitos colaterais e contraindicações relativas a esses medicamentos. Com isso, a frequência e a intensidade dos efeitos secundários da AE são também sensivelmente reduzidas. Logo, o método mais indicado é o levogestrel e não o Yuzpe. O enfermeiro pode prescrever a AE em circunstancias especiais. A Lei número 7.498/86, que regulamenta o exercício da enfermagem, no artigo 11, item II, § 3o, assegura o direito ao enfermeiro de prescrever medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública, dentro de rotinas definidas e aprovadas pela instituição, e sob supervisão médica. Não existe qualquer sustentação científica para afirmar ou fazer suspeitar que a AE seja método que resulte em aborto, nem mesmo em percentual pequeno de casos. As pesquisas asseguram que os mecanismos de ação da AE evitam ou retardam a ovulação, ou impedem a migração sustentada dos espermatozóides. Não há encontro entre os gametas masculino e feminino. Assim sendo, não ocorre a fecundação. A contracepção de emergência pode ser prescrita pra adolescentes, não tem relação com imaturidade uterina, deve-se ficar atento para sempre incentivar o uso de preservativos para a prevenção contra DST/HIV. Estudos demonstram efeito anticonceptivo da AE no quarto e no quinto dia após a relação o sexual desprotegida, embora com taxas significativamente menores de eficácia. Portanto, o prazo para início da AE não deve ser limitado ao período de 72 horas, ampliando-se seu uso até o 5o dia da relação sexual.

 

Resposta E.

 

Bibliografia

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2011.

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