A Teoria do Espelho propõe que o jornalista seja um
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Para resolver a questão proposta, é importante ter um entendimento básico sobre a Teoria do Espelho no contexto das teorias do jornalismo. Essa teoria sugere que o jornalismo deve atuar como um reflexo fiel da realidade, apresentando os fatos de maneira objetiva e imparcial, sem interferências ou distorções pessoais do jornalista.
Alternativa correta: A
A Teoria do Espelho propõe que o jornalista seja um mediador desinteressado, que, por meio da objetividade, separa fatos e opiniões para emitir um relato equilibrado. Isso significa que o jornalista deve se esforçar para relatar os eventos de forma justa e precisa, sem deixar que suas opiniões pessoais influenciem o conteúdo noticiado. Essa é a alternativa correta porque traduz exatamente o princípio central da Teoria do Espelho.
Analisando as alternativas incorretas:
Alternativa B: Essa opção descreve o jornalista como um manipulador das massas, o que é totalmente contrário à proposta da Teoria do Espelho, que preza pela objetividade e imparcialidade, e não pela manipulação dos fatos em favor de interesses comerciais.
Alternativa C: A ideia de que o jornalista é um agente de conscientização e prática do denuncismo não se alinha com a Teoria do Espelho, já que esta teoria foca em relatar os fatos de forma neutra e não em tomar uma postura ativa de denúncia ou ativismo.
Alternativa D: A descrição do jornalista como construtor da realidade é mais associada a outras teorias do jornalismo, como a Teoria do Agenda-Setting, que fala sobre o papel do jornalista em moldar a percepção da realidade. Isso difere da ideia de espelho, que enfatiza o relato objetivo dos fatos.
Alternativa E: A ideia de ser um servo da audiência também não condiz com a Teoria do Espelho, já que esta prega a imparcialidade e não a adaptação do conteúdo para agradar a audiência ou seguir estereótipos.
Compreender essas diferenças é crucial para identificar corretamente a alternativa que expressa a essência da Teoria do Espelho. Praticando essa análise crítica, você estará mais bem preparado para enfrentar questões de teorias do jornalismo em concursos públicos.
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"Essa teoria remete à ideia de que o jornalismo funciona como um espelho do real. Vincula-se à objetividade, visto que o jornalista atua como mediador desinteressado, que observa a realidade e faz um relato equilibrado e honesto, sem emitir opiniões pessoais."
Aldo Schmitz
GABARITO A
De acordo com a teoria do espelho, escreve Nélson Traquina (2002), “o jornalista é um comunicador desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender, que o desviem da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer”.
O desenvolvimento da teoria do espelho aconteceu numa época em que o jornalismo começa a comercializar-se e a profissionalizar-se e o papel dos órgãos de comunicação social deixa de ser o de propaganda e difusão de interesses privados para passar a ser informar de forma isenta, honesta, sem segundas intenções.
Nesta perspetiva, as notícias são única e exclusivamente determinadas pela realidade. Acredita-se que elas são um espelho da realidade e não uma construção social levada a cabo por um jornalista que seleciona determinados aspetos que considera serem mais importantes em detrimento de outros.
FONTE: http://knoow.net/ciencsociaishuman/jornalismo/teoria-do-espelho/
A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer".
https://www.google.com.br/search?q=teoria+do+espelho&oq=teoria+do+espelho&aqs=chrome..69i57j69i65j0l4.4993j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano.
Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."
(...)
“Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.”
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