A Teoria do Espelho propõe que o jornalista seja um
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"Essa teoria remete à ideia de que o jornalismo funciona como um espelho do real. Vincula-se à objetividade, visto que o jornalista atua como mediador desinteressado, que observa a realidade e faz um relato equilibrado e honesto, sem emitir opiniões pessoais."
Aldo Schmitz
GABARITO A
De acordo com a teoria do espelho, escreve Nélson Traquina (2002), “o jornalista é um comunicador desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender, que o desviem da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer”.
O desenvolvimento da teoria do espelho aconteceu numa época em que o jornalismo começa a comercializar-se e a profissionalizar-se e o papel dos órgãos de comunicação social deixa de ser o de propaganda e difusão de interesses privados para passar a ser informar de forma isenta, honesta, sem segundas intenções.
Nesta perspetiva, as notícias são única e exclusivamente determinadas pela realidade. Acredita-se que elas são um espelho da realidade e não uma construção social levada a cabo por um jornalista que seleciona determinados aspetos que considera serem mais importantes em detrimento de outros.
FONTE: http://knoow.net/ciencsociaishuman/jornalismo/teoria-do-espelho/
A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer".
https://www.google.com.br/search?q=teoria+do+espelho&oq=teoria+do+espelho&aqs=chrome..69i57j69i65j0l4.4993j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano.
Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."
(...)
“Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.”
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