Quanto à fenotipagem da asma, recomendada quando avançamos p...
Quanto à fenotipagem da asma, recomendada quando avançamos para o passo 5 do quadro de tratamento da asma do documento GINA (Global Initiative for Asthma), seja na trilha 1 ou na trilha 2, assinale a alternativa que apresenta características de um paciente asmático com fenótipo inflamatório T2 baixo.
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Vamos analisar a questão sobre fenotipagem da asma, especificamente focando no fenótipo inflamatório T2 baixo. A alternativa correta é a alternativa D, que descreve um paciente asmático com características de fenótipo T2 baixo.
Para compreender essa escolha, é importante lembrar que, na asma, a inflamação das vias aéreas pode ser dividida em T2 alto e T2 baixo. O fenótipo T2 alto é caracterizado por níveis elevados de eosinófilos e uma resposta alérgica mais evidente, enquanto o T2 baixo não apresenta essas características.
Alternativa D: Esta alternativa descreve um paciente com teste alérgico cutâneo negativo, eosinófilos séricos de 110 células, eosinófilos no escarro induzido de 1% e fração exalada de óxido nítrico de 15 ppb. Esses dados indicam ausência de resposta alérgica significativa e baixa inflamação eosinofílica, característicos de um fenótipo T2 baixo.
Agora, vamos justificar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A: Apresenta um teste alérgico cutâneo positivo para pólens, o que sugere uma resposta alérgica, e uma fração exalada de óxido nítrico de 30 ppb, ambos indicadores de um fenótipo T2 alto, não baixo.
Alternativa B: Embora tenha eosinófilos no escarro induzido de 1%, o teste alérgico cutâneo positivo para ácaros e epitélio de cão sugere um fenótipo T2 alto devido à resposta alérgica.
Alternativa C: Mostra um teste alérgico cutâneo positivo para múltiplos antígenos e níveis de óxido nítrico exalado de 40 ppb, ambos indicando mais uma vez um fenótipo T2 alto.
Alternativa E: Embora o teste alérgico cutâneo seja negativo, a quantidade elevada de eosinófilos séricos (870 células) e no escarro (6%) sugere uma inflamação eosinofílica significativa, típica de um fenótipo T2 alto.
Compreender a diferença entre fenótipo T2 alto e baixo é crucial para a personalização do tratamento da asma, especialmente em estágios avançados.
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