Qual alternativa melhor caracteriza a crítica de Pigou (efei...

Para resolver esta questão, precisamos compreender o efeito Pigou e como ele critica o modelo Keynesiano de equilíbrio abaixo do pleno emprego.

O economista Arthur Cecil Pigou introduziu o conceito de efeito Pigou, que sugere que um aumento na riqueza real, devido à queda no nível geral de preços, pode estimular o consumo e, assim, mover a economia em direção ao pleno emprego. Isso desafia a visão keynesiana de que a economia pode permanecer em um estado de desemprego involuntário sem intervenção governamental significativa.

Vamos analisar as alternativas:

A) Esta afirmação sugere que a política monetária sozinha é suficiente para alcançar o pleno emprego, o que não reflete a crítica de Pigou. O efeito Pigou foca no aumento da riqueza real através de preços mais baixos, não na simples emissão de moeda.

B) Esta alternativa menciona a armadilha da liquidez, mas este conceito é mais associado a Keynes do que a Pigou. Pigou não limitou sua crítica a situações de armadilha da liquidez.

C) A alternativa discute expectativas inflacionárias, mas não aborda como a riqueza real e os preços afetam o consumo e o emprego, que são pontos chave do efeito Pigou.

D) Aqui, a discussão gira em torno da política fiscal e dos déficits, mas não considera como a flexibilidade de preços e salários pode ajustar o consumo por meio de mudanças na riqueza real, como propõe Pigou.

E) Esta é a alternativa correta. Ela afirma que se os preços e salários forem flexíveis, o efeito riqueza (aumento dos saldos reais devido à queda dos preços) pode levar a economia ao pleno emprego. Isso é precisamente o núcleo da crítica de Pigou ao modelo keynesiano, onde ele sugere que ajustes naturais nos saldos reais podem corrigir desequilíbrios econômicos.

Para interpretar questões como esta, é crucial identificar palavras-chave como riqueza real, flexibilidade de preços e pleno emprego, que estão diretamente associadas ao conceito de efeito Pigou.

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