A arte literária é mimesis, é a arte que imita pela palavra...
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Ano: 2023
Banca:
MS Consultoria
Órgão:
Prefeitura de Ituberá - BA
Prova:
MS Consultoria - 2023 - Prefeitura de Ituberá - BA - Professor Fundamental II - Língua Portuguesa |
Q2130520
Literatura
A arte literária é mimesis, é a arte que
imita pela palavra. Isto quer dizer que a
literatura imita a vida; a vida está
continuamente a ser reinterpretada: “Se
tentarmos avaliar esta interpretação da
literatura, teremos de reconhecer que ela
toca em, pelo menos, dois importantes
pontos. Considerada em seu valor
aparente, sugere que a literatura imita ou
reflete a vida; por outras palavras, a
temática da literatura consiste nas
múltiplas experiências dos seres
humanos, em suas vivências. (...) O
segundo e importante ponto sugerido pela
teoria da imitação é que a vida está sendo
imitada no sentido de ser reinterpretada e
recriada”, (...) “Se o discurso literário é
um discurso de natureza verbal, é natural
que ele possa ser afetado, como em
qualquer outro discurso verbal acontece,
pelo fenômeno da polissemia” (REIS, 2001:
125).
(DANZIGER, Marlies K. e JOHNSON,W. Stacy, Introdução ao Estudo Crítico da Literatura, São Paulo, Cultrix, 1974).p.18-21)
Analise as proposições seguintes com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após análise, marque a série correta.
I – A obra literária apresenta dois valores fundamentais: o valor de significado – semântico; o valor formal – de expressão linguística. “O valor do significado está essencialmente radicado na ficção, no suceder fictício; o valor da expressão está essencialmente radicado na linguagem. Sem intenção estética aplicada à linguagem não existe literatura, porque não há dimensão artística” (MENEZES, 1993: 13). II – Para Max Bense e ElisabethWalther, o emissor (autor) é responsável pela enunciação de uma mensagem (literária) endereçada a um receptor (leitor), cujas competências (verbais, linguísticas) condicionam todo o processo, ou melhor, condicionam o sucesso ou fracasso do processo. (REIS, 1993: 15). III - O código pode ser entendido como “uma estrutura elaborada sob forma de modelo e postulada como regra subjacente a uma série de mensagens concretas e individuais que a ela se adequam e só em relação a ela se tornam comunicativas” (ECO, 1991: 39-40) ou, mais simplesmente, por “um conjunto de signos (literários), subordinado a regras organizativas e entendido como modelo de referência para a enunciação de mensagens (literárias) numa comunidade em que vigora com propósito comunicativo” (REIS, 2001: 151). IV – Vanoye afirma que a mensagem literária é “fortemente conotativa (...) Numa mensagem comum a conotação tem um valor expressivo; numa mensagem literária, ela tem um valor poético (...) A mensagem literária centra-se sobre si mesma: o esforço do autor incide sobre a estrutura e forma dessa mensagem; isto é, nela a função poética é predominante (...) impõe uma reavaliação total da linguagem comum” (VANOYE, 1991: 140-141).
(DANZIGER, Marlies K. e JOHNSON,W. Stacy, Introdução ao Estudo Crítico da Literatura, São Paulo, Cultrix, 1974).p.18-21)
Analise as proposições seguintes com V(Verdadeiro) ou F(Falso). Após análise, marque a série correta.
I – A obra literária apresenta dois valores fundamentais: o valor de significado – semântico; o valor formal – de expressão linguística. “O valor do significado está essencialmente radicado na ficção, no suceder fictício; o valor da expressão está essencialmente radicado na linguagem. Sem intenção estética aplicada à linguagem não existe literatura, porque não há dimensão artística” (MENEZES, 1993: 13). II – Para Max Bense e ElisabethWalther, o emissor (autor) é responsável pela enunciação de uma mensagem (literária) endereçada a um receptor (leitor), cujas competências (verbais, linguísticas) condicionam todo o processo, ou melhor, condicionam o sucesso ou fracasso do processo. (REIS, 1993: 15). III - O código pode ser entendido como “uma estrutura elaborada sob forma de modelo e postulada como regra subjacente a uma série de mensagens concretas e individuais que a ela se adequam e só em relação a ela se tornam comunicativas” (ECO, 1991: 39-40) ou, mais simplesmente, por “um conjunto de signos (literários), subordinado a regras organizativas e entendido como modelo de referência para a enunciação de mensagens (literárias) numa comunidade em que vigora com propósito comunicativo” (REIS, 2001: 151). IV – Vanoye afirma que a mensagem literária é “fortemente conotativa (...) Numa mensagem comum a conotação tem um valor expressivo; numa mensagem literária, ela tem um valor poético (...) A mensagem literária centra-se sobre si mesma: o esforço do autor incide sobre a estrutura e forma dessa mensagem; isto é, nela a função poética é predominante (...) impõe uma reavaliação total da linguagem comum” (VANOYE, 1991: 140-141).