Assinale a alternativa incorreta com relação ao uso do flúo...

Olá, aluno! Vamos analisar a questão sobre o uso do flúor na odontologia.

Alternativa correta: B

Vamos começar entendendo o porquê de a alternativa B ser a incorreta. A alternativa B afirma que "Dentifrício fluoretado (1000-1500 ppm F) devem ser usados diariamente por todos os indivíduos, sem restrição ou supervisão". Isso está incorreto porque o uso de dentifrícios fluoretados deve ser supervisionado em crianças para evitar a ingestão excessiva de flúor, o que pode levar à fluorose dental. Crianças pequenas costumam usar uma quantidade excessiva de creme dental ou ingeri-lo, o que justifica a necessidade de supervisão.

Agora, vamos analisar as demais alternativas:

A. Soluções fluoretadas para bochecho devem ser indicadas de acordo com o risco ou atividade de cárie, mas restritos a idade acima de seis anos.

Esta alternativa está correta, pois é recomendado que crianças acima de seis anos utilizem soluções fluoretadas para bochecho. Crianças mais novas podem ter dificuldades em cuspir o produto, aumentando o risco de ingestão de flúor.

C. Água otimamente fluoretada pode ser utilizada sem restrições.

Essa alternativa também está correta. A fluoretação da água é uma medida de saúde pública eficaz e segura para a prevenção da cárie e pode ser utilizada sem restrições, uma vez que as concentrações são controladas para garantir segurança.

D. O gel e o verniz com flúor devem ser usados de acordo com a indicação individual ou coletiva, de acordo com o risco ou atividade de cárie.

Correta. O uso de gel e verniz fluoretado deve ser indicado com base na necessidade individual ou coletiva, considerando o risco ou atividade de cárie. Esses produtos são aplicados profissionalmente e precisam ser usados de forma direcionada.

E. A combinação de métodos de utilização do flúor deve ocorrer de acordo com o risco ou atividade de cárie individual ou populacional.

Correta. A combinação de diferentes métodos (água fluoretada, dentifrícios, bochechos, géis e vernizes) deve ser baseada na análise do risco ou atividade de cárie, tanto em nível individual quanto populacional. Esta combinação potencializa a prevenção da cárie de forma segura e eficaz.

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A alternativa B é incorreta porque o uso de dentifrício fluoretado, especialmente em concentrações de 1000 a 1500 ppm F (partes por milhão de flúor), deve ser feito com cautela e supervisão em crianças pequenas, principalmente naquelas abaixo de seis anos. Isso se deve ao risco de fluorose dental, uma condição causada pela ingestão excessiva de flúor durante o desenvolvimento dos dentes, que pode levar à coloração e alterações na estrutura do esmalte dentário. A quantidade de dentifrício utilizada por crianças deve ser controlada, sendo recomendado o uso de uma quantidade semelhante a um grão de ervilha e sob supervisão de um adulto para minimizar a ingestão do produto. Além disso, indivíduos com diferentes níveis de risco de cárie podem requerer recomendações específicas quanto ao uso de flúor, de modo que não se aplica a todos os indivíduos o mesmo regime de uso de dentifrício fluoretado sem considerar as distintas necessidades e riscos.