O trecho sublinhado em “A principal consequência inesperada...

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Q1276012 Português
Por que o criador do botão “curtir” do Facebook apagou as redes sociais do celular

    “A tecnologia só deve prender nossa atenção nos momentos em que nós queremos, conscientemente, prestar atenção nela. Em todos os outros casos, deve ficar fora do nosso caminho.” Quem afirma isso não é um dos críticos tradicionais das redes sociais ou um psicólogo preocupado com o vício em internet, mas justamente o executivo responsável pela criação do botão curtir nos primórdios do Facebook, ___ mais de dez anos.
    Depois de perceber que as notificações de aplicativos como o próprio Facebook, Instagram e Twitter ocupavam boa parte do seu dia, eram distrativas e o afastavam das relações na vida real, o matemático Justin Rosenstein decidiu apagar todas as redes sociais, aplicativos de e-mails e notícias de seu iPhone, em busca de mais “presença” no mundo off-line. “Percebi que frequentemente estava usando meu telefone como uma muleta, para filmar momentos em tempo real, ou que meu telefone vibrava e me tirava do momento enquanto eu tentava ter uma conexão emocional profunda com alguém”, conta. “(Temos que) permitir que pessoas não se comuniquem apenas on-line e compartilhem fotos de si mesmas, mas efetivamente se encontrem e tenham conexões profundas e verdadeiras pessoalmente”.
    A principal consequência inesperada, segundo o executivo, é o fato de as redes sociais hoje prenderem nossa atenção independentemente da nossa intenção - ou de nossa vontade. “Muitas vezes, nos vemos subindo e descendo telas no telefone, e 30 minutos depois sentimos que não foi um tempo bem gasto, sentimos que perdemos um pedaço do dia”, diz. “Eu acho que é muito importante dar atenção ___ isso e fazer essas escolhas sobre como eu quero passar meu dia.”
    Rosenstein afirma que há outros aplicativos em seu telefone, como Google Maps, ou aplicativos de meditação ou notas, que são ótimos para transformar seu telefone em algo mágico no seu bolso. “Se eu quiser fazer um carro vir até mim, posso fazer isso. Se quiser saber o caminho para um lugar, também posso. Esses aplicativos são muito úteis. Para os outros... bem, eu ainda uso redes sociais, mas ao esperar até voltar para o computador, sou capaz de moderar meu comportamento com mais facilidade e gastar 20 minutos por dia fazendo isso, em vez de algo que estou constantemente checando, mesmo inconscientemente”.

http://www.bbc.com/... - adaptado.
O trecho sublinhado em “A principal consequência inesperada, segundo o executivo, é o fato de as redes sociais hoje prenderem nossa atenção independentemente da nossa intenção” apresenta uma conjunção subordinativa:
Alternativas

Gabarito comentado

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Resposta Correta: Alternativa A - Conformativa.

Vamos entender o porquê desta alternativa ser a correta e as outras, não.

Primeiro, vejamos a alternativa correta:

A alternativa A está correta pois a expressão "segundo o executivo" funciona como uma conjunção subordinativa conformativa. Conjunções conformativas introduzem uma oração que expressa conformidade, ou seja, algo que está de acordo com outra coisa. No caso, "segundo o executivo" indica que a principal consequência inesperada é conforme a opinião do executivo.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

B - Concessiva: Conjunções concessivas expressam uma ideia de contrariedade ou oposição. Exemplos dessas conjunções são "embora", "ainda que" e "mesmo que". No trecho apresentado, "segundo o executivo" não expressa nenhuma ideia contrária ao que foi dito anteriormente, mas sim uma conformidade com a afirmação do executivo.

C - Conclusiva: Conjunções conclusivas indicam uma conclusão ou resultado a partir do que foi dito antes, como "portanto", "logo" e "assim". A expressão "segundo o executivo" não está concluindo nada, mas apenas indicando a conformidade da ideia apresentada com a opinião do executivo.

D - Condicional: Conjunções condicionais introduzem uma condição para que algo ocorra, usando termos como "se", "caso" ou "contanto que". Novamente, a expressão "segundo o executivo" não está apresentando nenhuma condição, mas sim uma conformidade.

Entender o papel das conjunções subordinativas é essencial para a interpretação de textos e para resolver questões de concursos que testem essa habilidade. No caso, identificar que "segundo o executivo" é uma conjunção conformativa ajuda a esclarecer o ponto de vista do autor sobre as redes sociais e as opiniões do executivo.

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“A principal consequência inesperada, segundo o executivo, é o fato de as redes sociais hoje prenderem nossa atenção independentemente da nossa intenção”

A palavra em destaque é uma conjunção subordinativa adverbial conformativa.

GABARITO. A

Gabarito: A

✓ “A principal consequência inesperada, segundo o executivo, é o fato de as redes sociais hoje prenderem nossa atenção independentemente da nossa intenção”.

➥ Temos a presença da conjunção subordinativa conformativa "segundo". Ela apresenta valor semântico de conformidade. Outras conjunções com essa mesma classificação: consoante, conforme, como.

➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

A questão é sobre conjunções e quer saber a classificação da conjunção "segundo" em "A principal consequência inesperada, segundo o executivo, é o fato de as redes sociais hoje prenderem nossa atenção independentemente da nossa intenção". Vejamos:

 . 

Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

 . 

A) Conformativa.

Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

São elas: conforme, como, segundo, consoante...

Ex.: Tudo saiu segundo combinamos.

 . 

B) Concessiva.

Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

 . 

C) Conclusiva.

Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

 . 

D) Condicional.

Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...

Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

 . 

Gabarito: Letra A

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