Os procedimentos a serem adotados diante da crise asmática s...

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Q851098 Odontologia
      Crianças com história prévia de asma ou bronquite frequente podem apresentar crise de broncoespasmo no consultório odontológico por dois motivos: pelo estresse psicológico (medo) ou por reação alérgica a odores ou corantes de substâncias utilizadas durante o tratamento dentário. A crise de asma é grave podendo levar à morte por asfixia
Os procedimentos a serem adotados diante da crise asmática são: parar o tratamento que esteja fazendo, deixar a cadeira semiereta,
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As crises de asma são tratadas primariamente com broncodilatadores em forma de aerossol, Portanto é prudente solicitar ao paciente que traga sua "bombinha" por ocasião do atendimento.

Como há muitos casos me alergia ao antioxidante bissulfito de sódio, inserido em em vasoconstrictores adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina), deve-se dar preferência a prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/mL em asmáticos.


Sulfato de atropina usado em oftalmologia

Recursos terapêuticos utilizados no resgate de sintomas agudos

Beta-2 agonistas inalatórios de curta duração: São os medicamentos de escolha para alívio dos sintomas de broncoespasmo durante as exacerbações agudas de asma e como pré-tratamento do broncoespasmo induzido por exercício. O aumento da necessidade de beta-2 agonistas inalatórios de curta duração é um sinal de descontrole da asma. A dificuldade na obtenção de broncodilatação sustentada após utilização dos beta-2 agonistas de curta duração indica a necessidade de cursos de corticosteroides orais. Estão disponíveis o salbutamol, o fenoterol e a terbutalina. Seus principais efeitos adversos são tremores de extremidades, arritmias cardíacas e hipocalemia.

Glicocorticoides orais: Estão indicados no tratamento das exacerbações graves da asma. Devem ser administrados no domicílio a pacientes em tratamento com corticosteroides inalatórios (CI) durante a exacerbação, no momento da alta dos serviços de emergência, e após exacerbação grave, em cursos de cinco a dez dias, na dose média de 1 a 2 mg/kg/dia, com o máximo de 60 mg. Os principais efeitos adversos surgem após o uso prolongado e/ou doses elevadas, destacando-se: alterações no metabolismo da glicose, retenção de líquidos, osteoporose, ganho de peso, fácies arredondada, hipertensão arterial e necrose asséptica da cabeça do fêmur.

Anticolinérgicos inalatórios: O brometo de ipratrópio pode ser usado no tratamento das exacerbações graves de asma, associado ao beta-2 agonista de curta duração ou em sua substituição, no caso de efeitos adversos como taquicardia e arritmia cardíaca. Os anticolinérgicos inalatórios podem ser utilizados em pacientes que não suportam os tremores de extremidades causados pelos beta agonistas. Entre os efeitos adversos dos anticolinérgicos estão incluídos secura da mucosa oral, glaucoma e retenção urinária.

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