Os procedimentos a serem adotados diante da crise asmática s...
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Alternativa Correta: C - aplicar oxigênio em cateter nasal e administrar broncodilatador da própria criança, caso tenha, ou administrar (VO) glicocorticoide 1mg/kg/dose 1 vez ao dia.
Tema Central: A questão trata das emergências médicas que podem ocorrer em um consultório odontológico, especificamente uma crise asmática em crianças com histórico de asma ou bronquite. É importante que os profissionais de odontologia saibam como reconhecer e responder adequadamente a esses episódios para garantir a segurança do paciente.
Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa C é a correta porque descreve os passos apropriados para lidar com uma crise asmática:
- Aplicar oxigênio: O oxigênio ajuda na respiração, aliviando a sensação de falta de ar durante a crise.
- Usar broncodilatador da própria criança: Os broncodilatadores são medicamentos que relaxam os músculos das vias aéreas, facilitando a respiração. Muitas crianças com asma possuem broncodilatadores de uso pessoal.
- Administrar glicocorticoide: Os glicocorticoides ajudam a reduzir a inflamação das vias aéreas, aliviando sintomas mais persistentes.
Análise das Alternativas Incorretas:
- A: Administrar bromopride e oxigênio não é adequado. Bromopride é um antiemético e não tem eficácia em crises asmáticas.
- B: O sulfato de atropina não é utilizado em crises asmáticas. Atropina é um antimuscarínico, empregado em outras situações de emergência.
- D: A administração de naloxone, um antagonista opióide, não faz sentido em contexto de asma; seu uso é para overdoses de opióides.
- E: A Manobra de Heimlich é para desobstrução das vias aéreas por engasgamento, não para crises asmáticas.
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As crises de asma são tratadas primariamente com broncodilatadores em forma de aerossol, Portanto é prudente solicitar ao paciente que traga sua "bombinha" por ocasião do atendimento.
Como há muitos casos me alergia ao antioxidante bissulfito de sódio, inserido em em vasoconstrictores adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina), deve-se dar preferência a prilocaína 3% com felipressina 0,03UI/mL em asmáticos.
Sulfato de atropina usado em oftalmologia
Recursos terapêuticos utilizados no resgate de sintomas agudos
Beta-2 agonistas inalatórios de curta duração: São os medicamentos de escolha para alívio dos sintomas de broncoespasmo durante as exacerbações agudas de asma e como pré-tratamento do broncoespasmo induzido por exercício. O aumento da necessidade de beta-2 agonistas inalatórios de curta duração é um sinal de descontrole da asma. A dificuldade na obtenção de broncodilatação sustentada após utilização dos beta-2 agonistas de curta duração indica a necessidade de cursos de corticosteroides orais. Estão disponíveis o salbutamol, o fenoterol e a terbutalina. Seus principais efeitos adversos são tremores de extremidades, arritmias cardíacas e hipocalemia.
Glicocorticoides orais: Estão indicados no tratamento das exacerbações graves da asma. Devem ser administrados no domicílio a pacientes em tratamento com corticosteroides inalatórios (CI) durante a exacerbação, no momento da alta dos serviços de emergência, e após exacerbação grave, em cursos de cinco a dez dias, na dose média de 1 a 2 mg/kg/dia, com o máximo de 60 mg. Os principais efeitos adversos surgem após o uso prolongado e/ou doses elevadas, destacando-se: alterações no metabolismo da glicose, retenção de líquidos, osteoporose, ganho de peso, fácies arredondada, hipertensão arterial e necrose asséptica da cabeça do fêmur.
Anticolinérgicos inalatórios: O brometo de ipratrópio pode ser usado no tratamento das exacerbações graves de asma, associado ao beta-2 agonista de curta duração ou em sua substituição, no caso de efeitos adversos como taquicardia e arritmia cardíaca. Os anticolinérgicos inalatórios podem ser utilizados em pacientes que não suportam os tremores de extremidades causados pelos beta agonistas. Entre os efeitos adversos dos anticolinérgicos estão incluídos secura da mucosa oral, glaucoma e retenção urinária.
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