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Q851099 Odontologia
O cirurgião-dentista encontra-se frequentemente frente a um dilema: quando adotar uma postura conservadora, tratando dentes comprometidos periodontalmente e, quando optar extraí-los e substituí-los por implantes osteointegrados. As decisões terapêuticas devem ser embasadas na avaliação de riscos que envolvem a manutenção ou a extração de um dente comprometido, assim como riscos inerentes à instalação do implante. Sob o ponto de vista periodontal, considera-se um dente com prognóstico desfavorável, quando há perda de
Alternativas

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Alternativa Correta: A

O tema central da questão é a avaliação do prognóstico periodontal de dentes comprometidos. O cirurgião-dentista deve considerar a quantidade de suporte ósseo perdido, a mobilidade dental e a perda de inserção clínica ao decidir entre manter ou extrair um dente e substituí-lo por um implante osteointegrado. Essas decisões são fundamentais na prática clínica, pois envolvem avaliar os riscos de manutenção do dente comprometido versus os riscos da instalação de um implante.

A alternativa A é a correta, pois considera um dente com prognóstico desfavorável quando há perda de 75% ou mais do osso alveolar de suporte, perda de inserção clínica periodontal maior que 8 milímetros e mobilidade grau III. Estes são indicadores críticos que sugerem que o prognóstico de manter o dente é ruim, justificando a extração e possível substituição por um implante.

Vamos analisar por que as demais alternativas estão incorretas:

Alternativa B: Esta opção menciona 50% de perda do osso alveolar e perda de inserção clínica igual ou menor que 6 milímetros, com mobilidade grau II. Esses critérios indicam um prognóstico menos grave, podendo ainda ser considerados para tratamentos conservadores, ao contrário do cenário mais crítico descrito na alternativa A.

Alternativa C: Cita uma perda de 25% do osso alveolar, perda de inserção entre 4 a 6 milímetros e mobilidade grau II. Este cenário sugere um comprometimento menor, que geralmente não justifica a extração imediata do dente.

Alternativa D: Indica 50% de perda de suporte ósseo e perda de inserção entre 4 a 6 milímetros, com raízes aproximadas e mobilidade grau II. A presença de raízes próximas pode complicar o tratamento, mas os outros fatores ainda não são tão críticos quanto os da alternativa A.

Alternativa E: Refere-se a uma perda de 25% do osso alveolar, profundidade de sondagem de 6 milímetros e mobilidade grau I. Estes indicadores são geralmente manejáveis com tratamento periodontal sem necessidade imediata de extração.

Em resumo, a alternativa A é a única que descreve um cenário em que o prognóstico periodontal é suficientemente desfavorável para justificar a extração do dente comprometido em favor de um implante.

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A resposta correta é a alternativa A, que considera um dente com prognóstico desfavorável quando apresenta perda de 75% ou mais do osso alveolar de suporte, perda de inserção clínica periodontal maior que 8 milímetros e mobilidade grau III. Esses são sinais de grande comprometimento periodontal, o que indica que a manutenção do dente pode não ser viável a longo prazo. Nesses casos, a extração pode ser a melhor opção, seguida da instalação de um implante osteointegrado. É importante destacar que a decisão terapêutica deve ser embasada em uma análise criteriosa do caso e que outros fatores, como a saúde geral do paciente e a disponibilidade financeira, também devem ser considerados.

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