Policarpo Potiguar: professor de História O professor Polica...

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Ano: 2002 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Q1197958 Conhecimentos Gerais
Policarpo Potiguar: professor de História
O professor Policarpo Potiguar é licenciado em História. Durante a Licenciatura, Policarpo pôde compreender que o exercício da docência requer uma aliança entre o conhecimento historiográfico e o conhecimento sobre a educação. Nesse sentido, seus professores procuraram mostrar-lhe que, para ser professor de História na escola básica, seria necessário não apenas conhecer fatos históricos, mas pensar o modo como esses fatos são produzidos, como as interpretações da história são construídas e como o ato de transmitir a história não pode ser isolado do ato de produzir o conhecimento, levando em conta as dimensões intelectuais, sociais e políticas do saber.
Policarpo é conhecedor das diferentes correntes historiográficas e das novas propostas curriculares para o ensino de História. Atualmente trabalha na Escola Municipal Sol da Vida, que atende a 620 alunos dos quatro ciclos do Ensino Fundamental. A disciplina História, de 5ª a 8ª séries, é ministrada por três professores: o próprio Policarpo, Maria e Antônio.
O professor Policarpo apóia sua prática docente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). É a partir desse documento curricular que ele estabelece os objetivos, seleciona os conteúdos e pensa nos procedimentos de ensino que deve adotar na disciplina.
Mesmo se empenhando para realizar uma prática coerente com as novas tendências historiográficas e com as novas diretrizes curriculares, o professor Policarpo descobriu que ensinar é um desafio permanente. Ele freqüentemente põe em dúvida suas ações e, muitas vezes, depois de refletir e avaliar seu trabalho, percebe incoerências entre a maneira como concebeu ou conduziu suas atividades e os princípios teóricos que o orientaram.
A questão a seguir gira em torno do universo de atuação dos professores Policarpo, Maria e Antônio.
O professor Policarpo, pesquisando material para produzir um texto sobre a Independência do Brasil, procurou diferentes interpretações para esse acontecimento a partir de duas fontes básicas: um livro didático e um livro dedicado à ascensão do patriarcado urbano e à decadência do rural. 
No livro didático, ele percebeu que a Independência marcava a passagem da Colônia para o Império. Já no livro sobre o patriarcado urbano, ele detectou que o autor analisou a vida cotidiana e a mentalidade no Brasil na transição do século XVIII para o século XIX, sem enfatizar o acontecimento de 7 de setembro de 1822. 
A partir dessas duas interpretações a respeito da Independência e tomando por base a discussão apresentada na obra Domínios da História (Cardoso, 1997), Policarpo formulou a seguinte reflexão: 
Alternativas