Considerando que o texto é jornalístico, assinale a opção I...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2017
Banca:
EDUCA
Órgão:
Prefeitura de Taperoá - PB
Provas:
EDUCA - 2017 - Prefeitura de Taperoá - PB - Engenheiro Civil
|
EDUCA - 2017 - Prefeitura de Taperoá - PB - Enfermeiro PSF |
Q2758167
Português
Texto associado
Leia o texto e responda às questões de 1 a 10
Diagnóstico tardio de câncer
de mama preocupa
mastologistas
A
mamografia, exame que detecta o câncer de
mama, aliado ao exame clínico e ao autoexame
são
considerados elementos essenciais para a
prevenção de
novas mortes pela doença, disse hoje (5) o
presidente da
Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM),
Antônio Luiz
Frasson. Neste domingo, é celebrado o Dia
Nacional da
Mamografia.
Segundo a
SBM, o Brasil
registra 58 mil casos de
câncer de mama por ano e a maioria é
detectada com
lesões muito grandes. “Aproximadamente 50%
dos casos
são detectados com mais de 5 centímetros.
Isso significa
que existe um descaso com o problema”,
informou
Frasson. Outra dificuldade, segundo ele, é o
acesso ao
tratamento quando a mulher detecta um
tumor.
O
presidente da SBM disse
que o retardo
do
diagnóstico preocupa a todos os
mastologistas. Cada
milímetro de tumor implica risco de mais ou
menos 1%
de que a doença se espalhe. Caso se detecte
um tumor de
5 centímetros, o risco de que, no momento do
diagnóstico, já exista metástese é muito
alto.
A importância do diagnóstico
precoce, que
é feito
com exame clínico e que permite identificar
lesões de 2
centímetros, é destacada pela Sociedade
Brasileira de
Mastologia. Com a mamografia, são
identificadas lesões
muitas vezes milimétricas. A SBM recomenda
que a
mamografia seja feita a partir dos 40 anos,
porque em
muitas regiões do Brasil a incidência de
câncer de mama
em mulheres entre 40 e 50 anos não é
pequena. Varia
entre 20% e 40%, informou o
especialista.
Antônio Luiz Frasson explicou que não
é
recomendada a mamografia antes dos 40 anos
porque a
mama é bastante densa nessa faixa etária, o
que reduz a eficácia do exame. Para
o grupo de mulheres com menos
de 40 anos, a instituição procura orientar
sobre os fatores
de risco, em especial a história familiar.
No grupo de
mulheres com risco familiar, recomenda-se um
acompanhamento a partir dos 20, ou no
máximo, 25 anos.
“Nós orientamos muito
sobre a
questão dos
fatores de risco, especialmente relacionados
com a
história familiar, porque quando existe um
risco familiar
é muito comum que os tumores apareçam antes
dos 40
anos. Para essa população com menos de 40
anos e com
histórico familiar, recomendamos ultrassom e
ressonância de mama, que são exames mais
sensíveis
nessa faixa etária”, disse Frasson.
Ele
confirmou que existe
no Brasil a
percepção
de que um grande número de casos de tumor de
mama
está ocorrendo antes dos 40 anos. Para esse
grupo de
mulheres, a orientação é que quando façam
revisão
ginecológica, o próprio ginecologista avalie
a mama e
fique atento a qualquer queixa mamária.
“Qualquer
alteração na mama deve desencadear uma
investigação”.
Entre essas alterações, estão caroços nos
seios; alergia
nos mamilos; pele retraída; inchaço e
sensação de calor;
ferida nos seios; mudança na pele ao redor
do mamilo;
secreção pelo bico do seio. A própria
mulher, no
autoexame, deve estar atenta a esses sinais.
“Ninguém
melhor do que a própria mulher para perceber
alterações
precocemente”.
https://www.wscom.com.br, 05/02/2017
Considerando que o texto é jornalístico, assinale a opção INCORRETA.