... da qual as empresas dependem cada vez mais ... (final do...

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Q53146 Português
Apesar da queda relativa, a Região Sudeste ainda responde
por mais da metade do PIB nacional. O Estado de São
Paulo apresentou a maior queda relativa nos últimos anos, mas
responde por cerca de um terço da riqueza produzida no País.
Historicamente baseado na agricultura e na indústria, o Sudeste
está rapidamente descortinando sua vocação para os serviços.
O chamado setor terciário - que engloba o comércio, a
área financeira e todos os tipos de serviços - já é majoritário
nos quatro Estados da Região. Segundo o professor de
economia da Universidade de São Paulo, Carlos Azzoni, a
região está se sofisticando e se especializando na prestação de
serviços. O Sudeste está se transformando numa referência na
América Latina nas áreas de saúde, educação, tecnologia e
informática. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer
concentrado na região por longos anos.
Para o mercado de trabalho, a mudança da vocação
regional significa a perda de vagas fixas e a abertura de muitas
oportunidades de trabalho menos rígidas. A agricultura deverá
manter sua força na Região, mas precisa investir em culturas
extensivas para garantir a competitividade. A tendência será
concentrar a produção em culturas com maior produtividade que
se encaixam nesse perfil, como a cana-de-açúcar, a laranja e as
flores.

Embora as facilidades logísticas desobriguem as
empresas de produzir junto ao mercado, a força de consumo do
Sudeste ainda cria muitas oportunidades. Alguns centros no
interior de São Paulo e Minas Gerais têm força equivalente à de
capitais de Estados menores. Essas cidades médias possuem,
além do mercado, mão-de-obra qualificada e custos reduzidos
em relação aos grandes centros. Por isso, a interiorização do
desenvolvimento é uma tendência irreversível, segundo os
especialistas. Outra aposta recorrente está na área de logística
e distribuição, da qual as empresas dependem cada vez mais,
por ser um setor que se desenvolve necessariamente junto aos
grandes mercados.

(Adaptado de Karla Terra, Novo mapa do Brasil, O Estado de
S. Paulo,
H2, 11 de dezembro de 2005)

... da qual as empresas dependem cada vez mais ... (final do texto)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:
Alternativas

Comentários

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Não entendi essa questão!!! Alguém poderia me explicar???
Quando a questão pede o verbo, que exige o mesmo complemento de outro verbo,  quer saber qual a TRANSITIVIDADE VERBAL e os complementos verbais que o verbo exige.
E, ao falarmos em complementos que o verbo exige (ou não), estamos nos referindo aos objetos diretos e objetos indiretos.
Quanto à transitividade, os verbos classificam-se em:
Intransitivos - os verbos têm sentido completo (não necessitam de objeto direto ou indireto)
Transitivos - são os verbos de sentido incompleto (necessitam para completá-los de um objeto direto ou de um objeto indireto ou dos dois ao mesmo tempo)
Verbos de ligação - ser, estar, parecer, ficar, continuar, permanecer, tornar-se (têm como equivalentes aos objetos, o PREDICATIVO, que pode ser um substantivo ou um adjetivo.

Na frase ... da qual as empresas dependem cada vez mais... (final do texto), o verbo depender é transitivo indireto e portanto devemos identificar qual dos verbos das alternativas abaixo, é também transitivo indireto.
a) ... a Região Sudeste ainda responde por mais da metade do PIB nacional. (transitivo indireto) - correta
b) ... já é majoritário nos quatro Estados da Região. (verbo de ligação)
c) ... a mudança da vocação regional significa a perda de vagas fixas... (transitivo direto)
d) ... a força de consumo do Sudeste ainda cria muitas oportunidades. (transitivo direto)
e) ... a interiorização do desenvolvimento é uma tendência irreversível... (verbo de ligação)

 Muito obrigada Gilvandro pelas valiosas informações, ajudaram bastante.

 Fiquei com dúvida quanto a questão "c", que acho que você também se enganou, porque o verbo é a perda, como veio acompanhado de preposição logo achei que essa essa era a assertiva correta.

 No entanto, quem perde, perde alguma coisa, logo, o verbo é mesmo transitivo direto.

 Obrigada pelas dicas... abraços...
 

Colega Keila, na assertiva C "a perda" é substantivo feminino, não podendo ser confundido com o verbo "perder".

O verbo perder é transitivo direto, ou seja, exige complemento sem preposição.

Já "a perda" exige um complemento, que lhe dê sentido, e o complemento de um nome será sempre regido por preposição.

entrando na conversa:

-tanto a palavra "a perda" está em sentido de substantivo, que ela se encontra acompanhada por um artigo.

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