No texto "Viajar com casal de amigos", de Fabrício Carpinej...

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Q3106490 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Viajar com casal de amigos


Eu não viajo com outros casais. É minha regra inviolável de turismo. Há grandes chances de causarem incômodo.


Sempre que viajei com par de amigos, eles brigaram e boicotaram o luxo das minhas férias.


Decidi ser egoísta. O que você economiza no rateio de gasolina e divisão de gastos será pulverizado pelos prejuízos na saúde emocional.


Estou com Beatriz em uma praia paradisíaca, ansioso para me deitar numa cadeira em frente ao mar, e precisamos, de repente, intervir como escudo contra ofensas. Perdemos uma diária astronômica do hotel com aborrecimentos alheios.


Não há como abandoná-los enquanto nos divertimos. Existe um senso de solidariedade de equipe, já que viemos juntos.


Os arrulhos dos pombinhos na ida se transformam em crocitos de urubus durante a hospedagem.


O que deveria ser leve, com drinks e mergulhos, vira martírio. Eu falo com o marido litigante, Beatriz com a esposa emburrada, e ainda precisamos juntar versões e atuar como cupidos. É como liberar dois reféns confinados nas almas dos próprios sequestradores.


Não há maior chatice do que insistir para que perdoem os desentendimentos. Em vez de resolverem em privado, fazem questão de espalhar o ódio.


Ao encontrar plateia, demoram mais para resolver. Tiram proveito da nossa atenção para lavar roupas sujas e revisitar crises do passado.


O café da manhã costuma ser o palco preferido das dissidências. Chegamos animados, e um deles não responde, não diz nada. É o sinal da tempestade de nervos que estragará a temporada.


Não me arrisco mais. Esse erro não cometemos. Beatriz e eu jamais discutimos em viagem. Sabemos o quanto nossa paz é cara.


Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado


https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2024/11/1/viajarcom-casal-de-amigos



No texto "Viajar com casal de amigos", de Fabrício Carpinejar, é possível observar o uso de palavras que apresentam correspondência direta ou indireta entre letras e fonemas. Analise as palavras destacadas no trecho a seguir:

"Não há maior chatice do que insistir para que perdoem os desentendimentos."

Sobre a relação entre letra e fonema nas palavras dessa frase, assinale a alternativa correta:
Alternativas

Comentários

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Dígrafos são encontros de duas letras(vogais ou consoantes) com o som de uma so

Exemplo:Dígrafos consonatais: CH,LH,NH,SC,SÇ,XC,XS,RR,SS,QU,GU

Exemplo:Dígrafos para vogais nasais: AM,EM,IM,OM,UM,AN,EN,IN,ON,UN

*Aqui o M e o N se comportam como Semi-Vogais

não entendi o digrafo em "insistir"

Em "maior", há o encontro vocálico de um ditongo crescente formado pelas vogais a e i.

Errada.

O encontro vocálico é o encontro de dois sons vocálicos. Não necessariamente precisa ser o encontro entre duas vogais. O ditongo crescente ocorrerá quando vierem, nessa ordem, uma semivogal e uma vogal.

sé-riO / á-guA / má-goA / cá-riE

As letras que formam um ditongo na palavra "mAi-or" são "a" e "i".. O "A" é a vogal da primeira sílaba da palavra, uma vez que é a mais forte da sílaba, e o "i" é semivogal, uma vez que é a mais fraca da sílaba.

O ditongo consiste na união de uma vogal e semivogal em uma mesma sílaba como em "mAi". A vogal "a" possui som mais forte que a semivogal "i", portanto, esse ditongo "ai" é decrescente.

O ditongo decrescente ocorrerá quando vierem, nessa ordem, uma vogal e uma semivogal, em construções como as seguintes:

vAi-da-de / cOi-ta-do / a-zEi-te / sAu-da-de.

Não esqueça: Vogal mais semivogal na sílaba: ditongo decrescente.

Semivogal mais vogal na mesma sílaba: ditongo crescente.

Bons estudos.

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