Sobre traumatismo hepático, é correto afirmar:

Vamos analisar o tema central desta questão, que é o traumatismo hepático. Este assunto é fundamental na área de gastroenterologia e cirurgia, pois envolve o manejo de lesões no fígado causadas por traumas. Para resolver questões sobre este tema, é necessário compreender a classificação das lesões hepáticas, as possíveis complicações e as abordagens terapêuticas adequadas.

A alternativa correta é a D: "Estão entre as complicações do tratamento conservador observadas no traumatismo de fígado: hemorragia, fístula biliar, bilioma, hemobilia e hemoperitânio." Esta afirmação é precisa, pois no tratamento conservador de traumatismos hepáticos, essas complicações são realmente observadas. O tratamento conservador, que pode ser preferido em lesões mais estáveis, busca controlar sintomas e evitar cirurgias desnecessárias, mas essas complicações podem surgir devido à complexidade da lesão hepática.

Alternativa A: A síndrome compartimental abdominal não é tratada com betabloqueadores e diuréticos. Em vez disso, trata-se de uma condição emergencial que pode exigir intervenção cirúrgica para aliviar a pressão intra-abdominal. Assim, essa alternativa está incorreta.

Alternativa B: De acordo com a classificação de Moore para lesões hepáticas, o grau II refere-se a lacerações menores que 3 cm de profundidade, enquanto a menção de 4 a 7 cm é incorreta. Portanto, essa afirmação não está correta.

Alternativa C: A presença de pseudoaneurisma não é uma contraindicação absoluta para o tratamento conservador. Em muitos casos, pode-se monitorar essa condição, e intervenções específicas podem ser consideradas conforme a evolução do quadro. Assim, essa alternativa também está errada.

Compreender essas nuances é essencial para se preparar para concursos na área médica. O foco está em reconhecer complicações, tratamentos adequados e classificações corretas para melhor manejo dos pacientes.

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A alternativa correta é a letra D. O tratamento conservador é uma opção para pacientes com traumatismo hepático estável, sem lesões vasculares significativas. No entanto, pode haver complicações decorrentes desse tipo de tratamento, tais como hemorragia, fístula biliar, bilioma, hemobilia e hemoperitônio. É importante destacar que a escolha do tratamento deve ser feita individualmente, considerando a gravidade do caso e as condições clínicas do paciente. A síndrome compartimental abdominal não é uma complicação comum do traumatismo hepático, e o tratamento com betabloqueadores e diuréticos não é indicado para esse tipo de condição. A classificação de Moore para o traumatismo hepático leva em consideração o tamanho e a localização das lesões, mas não apresenta informações específicas sobre a profundidade da laceração. Além disso, a presença de pseudoaneurisma não é uma contraindicação absoluta para o tratamento conservador, mas sim um fator que deve ser avaliado individualmente pelo médico.