Considerando o manejo dos pacientes com quadro de bexiga ne...

Tema Central da Questão:

O tema central desta questão é o manejo da bexiga neurogênica, uma condição em que o controle da bexiga é prejudicado devido a problemas neurológicos. Para resolver a questão, é importante ter conhecimentos sobre o tratamento farmacológico e não farmacológico desta condição, incluindo o uso de medicamentos e procedimentos como o cateterismo.

Alternativa Correta: D

A alternativa D afirma que o cateterismo intermitente limpo é o tratamento mais recomendado para pacientes com detrusor hipoativo que não conseguem esvaziar adequadamente a bexiga. Esta é a melhor prática porque ajuda a prevenir infecções urinárias, uma complicação comum em pacientes que não conseguem esvaziar a bexiga por si mesmos.

Justificativas para as Alternativas Incorretas:

A. A afirmação está incorreta porque antimuscarínicos e beta-3 agonistas são classes diferentes de medicamentos. Antimuscarínicos são usados para tratar a hiperatividade detrusora, mas não são sinônimos de beta-3 agonistas.

B. A combinação de alfabloqueadores com antimuscarínicos não tem como objetivo aumentar a resistência uretral. Alfabloqueadores são usados para relaxar a musculatura uretral, ajudando no esvaziamento da bexiga, o que contradiz o enunciado.

C. Parassimpaticomiméticos não são indicados como terapia de primeira linha para detrusor hipoativo. Eles têm eficácia limitada e não são recomendados como tratamento primário para essa condição.

E. O uso de cateterismo de demora, tanto uretral quanto suprapúbico, aumenta o risco de infecções urinárias recorrentes, ao contrário do que é sugerido. Portanto, não é a prática preferencial.

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A resposta correta é a alternativa D, que diz que o cateterismo intermitente limpo é o tratamento mais recomendado para pacientes com detrusor hipoativo, quando não conseguem esvaziar adequadamente a bexiga. Isso porque o cateterismo intermitente é uma técnica segura e eficaz para o esvaziamento da bexiga nesses casos, prevenindo complicações como a infecção do trato urinário e a retenção urinária. Os antimuscarínicos, mencionados na alternativa A, são indicados para pacientes com hiperatividade detrusora. Já a alternativa B, que fala sobre a associação de alfabloqueadores aos antimuscarínicos, pode ser útil em casos de bexiga hiperativa, mas não é o tratamento mais recomendado. A alternativa C, que menciona parassimpaticomiméticos para detrusor hipoativo, não é indicada como terapia de primeira linha. E a alternativa E, que fala sobre o cateterismo uretral ou suprapúbico de demora para bexiga flácida, também não é a primeira escolha, pois apresenta maior risco de infecção urinária.