Quanto aos mecanismos preponderantes de deterioração relati...
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Principal agressor: Sulfatos→ Usar cimentos com baixo CA pois é o componente mais passível de ataque→ Ordem de Preferencia de Cimentos:
CPIII → Escória de 60 a 70% ;
CP-VI → Pozolana entre 25% e 40%;
CP RS;
CP com baixo teor de álcalis.
Letra C fala de Cimento Composto, Famoso CP II, este não é eficiente contra sulfatos.
Sigla RS - resistente a sulfatos
(Qualquer tipo de cimento pode ser um RS desde que atenda aos requisitos estabelecidos na norma)
CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI podem ser RS.
Condições:
a) Aluminato tricálcico no clínquer ≤ 8% + adições carbonáticas ≤ 5%.
b) CP III: 60% ≤ escória granulada ≤ 70%.
c) CP IV: 25% ≤ material pozolânico ≤ 40%.
d) Possuir antecedentes em ensaios de longa duração + comprovação em obras RS.
Complementando...
Mecanismos de envelhecimento e deterioração
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto
1. Lixiviação: mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras. Para prevenir sua ocorrência recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água, e proteger as superfícies expostas com produtos específicos, como os hidrófugos.
2. Expansão por sulfato: expansão por ação de águas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. A prevenção pode ser feita pelo uso de cimento RS.
3. Reação álcali-agregado: expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto à presença de água, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessárias.
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura
1. Despassivação por carbonatação: ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.
2. Despassivação por ação de cloretos: consiste na ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íon-cloro. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.
Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação, bem como as diversas ações que atuam sobre a estrutura. Sua prevenção requer medidas específicas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com normas. Alguns exemplos de medidas preventivas são:
- Barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes e outros) sujeitos a choques mecânicos;
- Período de cura após a concretagem;
- Juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações volumétricas;
- Isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para prevenir patologias devidas a variações térmicas.
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