Um paciente de 35 anos foi admitido na unidade de emergênci...
Marque a alternativa que apresenta a conduta mais adequada no manejo desse paciente:
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Alternativa A: Incorreta.
A administração de oxigênio por cateter nasal a 2 L/min fornece uma fração inspirada de oxigênio (FiO₂) baixa (aproximadamente 24-28%), insuficiente para tratar hipoxemia grave em um paciente com insuficiência respiratória por inalação de gases tóxicos.
Alternativa B: Correta.
Em casos de inalação de gases tóxicos, especialmente monóxido de carbono (CO), a oxigenoterapia de alta concentração é essencial. A máscara com reservatório (reinalação parcial ou não reinalante) a 10-15 L/min permite fornecer FiO₂ próxima de 100%, ajudando a eliminar gases tóxicos da circulação e corrigir a hipoxemia rapidamente.
Alternativa C: Incorreta.
A ventilação não invasiva com pressão positiva contínua (CPAP/BiPAP) pode ser útil em insuficiência respiratória por edema pulmonar cardiogênico ou DPOC descompensado, mas não é a escolha inicial para inalação de gases tóxicos, onde o objetivo primário é fornecer oxigênio de alta concentração.
Alternativa D: Incorreta.
A nebulização com broncodilatadores pode ser necessária em pacientes com broncoespasmo (como em crises asmáticas ou DPOC exacerbado), mas não é a primeira medida em um paciente com hipoxemia grave por inalação de fumaça. A prioridade é corrigir a hipoxemia com oxigênio de alta concentração.
- Iniciar oxigenoterapia de alta concentração (máscara com reservatório a 10-15 L/min).
- Monitorar oximetria de pulso e sinais vitais.
- Avaliar necessidade de intubação orotraqueal em caso de deterioração clínica.
- Considerar terapia hiperbárica em casos de intoxicação grave por monóxido de carbono.
Alternativa B – Utilizar máscara com reservatório de 100% de oxigênio a 10 L/min.
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