Um paciente de 70 anos foi admitido em uma unidade hospital...
Marque a alternativa que descreve a conduta inicial mais adequada para avaliação e manejo da bradicardia:
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Alternativa Correta: C - Solicitar um eletrocardiograma (ECG) para identificar a etologia da bradicardia.
Explanação sobre o tema central:
A questão aborda a bradicardia, um achado clínico importante caracterizado por uma frequência cardíaca abaixo de 60 batimentos por minuto. Ela é especialmente relevante em pacientes idosos, como o caso citado, pois pode indicar condições clínicas subjacentes que necessitam de avaliação cuidadosa.
A bradicardia pode ter diversas causas, desde condições benignas até problemas cardíacos mais graves. Por isso, o primeiro passo na sua abordagem é diagnosticar a causa subjacente, o que torna a realização de um eletrocardiograma (ECG) a escolha inicial mais adequada.
Justificativa da Alternativa Correta:
A opção C é a correta, pois o ECG é uma ferramenta fundamental para identificar a etiologia da bradicardia. Ele pode ajudar a diagnosticar bloqueios cardíacos, síndromes de disfunção do nó sinusal ou outras anormalidades do ritmo cardíaco. Segundo diretrizes médicas, um ECG é essencial para guiar o tratamento e determinar se a bradicardia é devida a uma causa estrutural, elétrica ou sistêmica.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Administrar adrenalina intravenosa em bolus para aumentar a frequência cardíaca. Esta opção está incorreta, pois a administração de adrenalina sem identificar a causa da bradicardia pode ser perigosa. Adrenalina é usualmente utilizada em situações de emergência extremas, como parada cardíaca, e não como primeira intervenção em casos de bradicardia.
B - Iniciar reposição volêmica com solução salina isotônica para corrigir a hipotensão. Embora a reposição volêmica possa ser necessária em casos de hipotensão, não é a conduta inicial para bradicardia, que requer avaliação diagnóstica antes de qualquer intervenção terapêutica.
D - Realizar manobras de estímulo vagal para acelerar a frequência cardíaca. Esta opção está errada, pois manobras vagais são geralmente utilizadas para tratar taquicardias, não bradicardias. Elas funcionam para reduzir a frequência cardíaca, não aumentá-la.
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Comentários
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A alternativa C está correta.
Alternativa A: Incorreta.
A adrenalina intravenosa em bolus não é a primeira escolha para bradicardia. O medicamento de eleição, caso haja instabilidade hemodinâmica associada, seria atropina (0,5 mg IV a cada 3-5 minutos, até um máximo de 3 mg). A adrenalina pode ser considerada em casos de choque refratário, mas não é a conduta inicial.
Alternativa B: Correta em alguns casos, mas não prioritária.
A reposição volêmica com solução salina isotônica pode ser útil se houver suspeita de hipovolemia como causa da hipotensão, mas não é a primeira conduta em um paciente com bradicardia sintomática. Antes da reposição, é essencial identificar a causa da bradicardia.
Alternativa C: Correta.
O ECG deve ser solicitado imediatamente para avaliar a etiologia da bradicardia. Pode haver bloqueios atrioventriculares, disfunção do nó sinusal ou outras arritmias associadas. O tratamento adequado depende do tipo e da causa da bradicardia identificada no ECG.
Alternativa D: Incorreta.
As manobras vagais (como massagem do seio carotídeo ou manobra de Valsalva) reduzem ainda mais a frequência cardíaca e são usadas para tratar taquicardias supraventriculares, não bradicardia.
- Avaliação clínica e sinais vitais.
- Solicitação de um ECG para identificar a causa.
- Se o paciente estiver instável (hipotensão grave, confusão, sinais de choque):
- Administrar atropina 0,5 mg IV (repetir a cada 3-5 min até 3 mg).
- Se não houver resposta, considerar dopamina, adrenalina ou marcapasso transcutâneo.
Alternativa C – Solicitar um eletrocardiograma (ECG) para identificar a etiologia da bradicardia.
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