A osteoporose é uma doença sistêmica do esqueleto, caracter...
Na análise laboratorial da osteoporose primária, sem fraturas associadas, comumente encontram-se:
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A) Cálcio, Fósforo e fosfatase alcalina normais.
Explicação:
- Na osteoporose primária, os níveis de cálcio e fósforo costumam ser normais, pois a doença não está diretamente associada a distúrbios no metabolismo mineral como ocorre em alguns tipos de osteoporose secundária.
- A fosfatase alcalina, que é um marcador de formação óssea, também tende a ser normal na osteoporose primária. Ela pode ser elevada se houver atividade osteoblástica aumentada, mas isso não é típico na osteoporose primária sem fraturas associadas.
Na osteoporose primária, sem fraturas associadas, geralmente os marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo se apresentam dentro dos valores de referência. Isso significa que os níveis de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina estão normais.
Por que os outros marcadores não são típicos da osteoporose primária sem fraturas?
- B, C, D e E: Alterações significativas nesses marcadores sugerem outras condições médicas, como hiperparatireoidismo, deficiência de vitamina D ou doenças renais, que podem causar osteoporose secundária, mas não a forma primária e isolada.
Por que a densitometria óssea é o exame de escolha?
Embora os exames laboratoriais possam fornecer informações importantes sobre o metabolismo ósseo, o exame padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea. Esse exame mede a densidade mineral óssea (DMO) e permite identificar a perda óssea característica da doença.
Quando os marcadores bioquímicos podem ser úteis?
- Avaliação de outras condições: Em casos de osteoporose secundária, os marcadores bioquímicos podem ajudar a identificar a causa subjacente.
- Monitoramento do tratamento: Alguns marcadores podem ser utilizados para acompanhar a resposta ao tratamento e avaliar a eficácia da terapia.
Em resumo:
Na osteoporose primária sem fraturas, os marcadores bioquímicos geralmente se apresentam dentro dos valores de referência. A densitometria óssea é o exame mais indicado para o diagnóstico. Alterações nos marcadores bioquímicos podem sugerir a presença de outras doenças que contribuem para a perda óssea.
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