A prematuridade representa um grave problema de saúde públi...
Gestante primigesta, 31 semanas, refere perda líquida vaginal abundante, de início súbito, mais precisamente às 15h30 minutos, enquanto trabalhava. Desde aquele momento, até o atendimento na maternidade, indica perda líquida vaginal com odor de "água sanitária". Ao exame físico no hospital, os batimentos fetais estavam 148 bpm, contrações ausentes, AFU 31 cm, afebril, pulso 78 bpm, ao exame especular, saída de líquido amniótico pelo OCE (orifício cervical externo). Baseado nas informações anteriores, assinale a alternativa CORRETA sobre qual o diagnóstico e a conduta mais adequada:
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A alternativa CORRETA é a letra C: RUPREMA (Rotura Prematura das Membranas Amnióticas) / Prescrever Betametasona.
Tema central da questão: A questão aborda a Rotura Prematura das Membranas Amnióticas (RUPREMA) em uma gestante de 31 semanas. A rotura prematura é quando as membranas que envolvem o bebê se rompem antes do início do trabalho de parto, o que pode levar a riscos como infecções e parto prematuro.
Para resolver esta questão, é necessário entender o diagnóstico a partir dos sintomas: perda líquida vaginal abundante, sem contrações, com saída de líquido amniótico, típico de RUPREMA. Além disso, é fundamental saber que a betametasona é usada para acelerar a maturidade pulmonar fetal em casos de risco de parto prematuro.
Justificativa da alternativa C: A prescrição de Betametasona é adequada porque, em casos de RUPREMA antes das 34 semanas, é importante administrar corticoides para melhorar a maturidade pulmonar do feto, reduzindo riscos de complicações respiratórias após o nascimento.
Análise das alternativas incorretas:
Alternativa A: Trabalho de parto prematuro / Iniciar Nifedipino. Esta opção está incorreta porque não há indicação de trabalho de parto (ausência de contrações), portanto, nifedipino (usado para inibir contrações) não é necessário.
Alternativa B: RUPREMA / Iniciar Nifedipino. Embora o diagnóstico de RUPREMA esteja correto, o uso de Nifedipino não é apropriado sem evidências de trabalho de parto iminente.
Alternativa D: RUPREMA / Cesárea o mais breve possível. Esta conduta não é correta imediatamente, pois a cesárea não está indicada de imediato apenas devido à RUPREMA, especialmente sem sinais de sofrimento fetal ou infecção.
Alternativa E: Trabalho de Parto Prematuro / Cesárea o mais breve possível. Novamente, não há sinais de trabalho de parto, tornando esta alternativa inadequada.
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